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Copiloto que provocou acidente aéreo foi tratado por ‘tendência suicida’

Informação foi revelada pela promotoria de Düsseldorf, que investiga o caso. Autoridades negaram que Andreas Lubitz tivesse algum problema na vista, como informou tabloide

Por Da Redação
30 mar 2015, 11h56

O copiloto do Airbus A320 da Germanwings acusado de ter jogado o avião contra os Alpes franceses recebeu tratamento por tendência suicida em um passado distante, indicou nesta segunda-feira a justiça alemã. “O copiloto esteve em tratamento psicoterápico por tendências suicidas há muitos anos, antes de obter sua licença de piloto”, declarou o procurador de Düsseldorf, Ralf Herrenbrück. Mas nas últimas consultas médicas “não foram atestados nenhum comportamento suicida ou agressivo para com os outros”, acrescentou.

A nota oficial da promotoria informou ainda que, segundo os documentos e material recolhido nos imóveis de Andreas Lubitz, o copiloto não sofria de “nenhuma doença física”. O tabloide alemão Bild publicou neste domingo que o piloto teria um descolamento na retina e problemas na visão. O mesmo tabloide reportou hoje que a ex-companheira de Lubitz, uma professora de uma escola no Estado de Renânia do Norte-Vestfália, estaria grávida. Nenhuma fonte oficial ligada à investigação confirmou a gravidez da professora, que até agora não teve sua identidade revelada para proteger sua privacidade.

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Na tragédia ocorrida em 24 de março nos Alpes franceses, morreram todas as 150 pessoas que estavam a bordo. De acordo com a investigação, o copiloto Lubitz esperou o piloto sair da cabine de comando para ir ao banheiro e trancou a porta para assumir o comando da aeronave. Enquanto o piloto e outros membros da tripulação tentavam abrir a porta, Lubitz iniciou deliberadamente os procedimentos para fazer com que o avião perdesse altitude e se chocasse a mais de 700 Km/h contra o solo.

Vítimas – A polícia de Düsseldorf anunciou nesta segunda que o processo de identificação das vítimas demorará algumas semanas devido ao cuidado necessário durante o processo e a necessidade de esperar o término da operação de resgate no local. De acordo com um comunicado da polícia da cidade alemã, a comissão especial para o caso, liderada por Roland Wolff e formada por cerca de cem funcionários, trabalha na identificação das vítimas e também na investigação das possíveis causas do acidente aéreo.

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Um porta-voz da promotoria de Düsseldorf pediu “paciência” à imprensa “diante da pressão dos últimos dias” e afirmou que, se o órgão tiver alguma novidade, emitirá um comunicado, mas não responderá a mais perguntas dos jornalistas. Uma delegação da polícia francesa está na cidade para saber o desenvolvimento das investigações realizadas pelas autoridades alemãs e para informá-las sobre os últimos resultados dos trabalhos na França.

Para fazer a identificação das vítimas, os agentes visitam, geralmente acompanhados por psicólogos, as casas dos mortos a fim de encontrar possíveis materiais de comparação com os restos resgatados na montanha, como amostras de DNA e impressões digitais.

(Da redação)

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