Contrapropaganda tenta dissuadir jovens de se unir ao EI
O governo americano, o Estado iraquiano e até um ex-jihadista recorrem a vídeos, desenhos e humor para combater a influência dos terroristas sobre os jovens
Por Edoardo Ghirotto
9 nov 2014, 12h01
Ator interpreta o terrorista Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico (EI), em comédia produzida pela rede de televisão estatal do Iraque Thaier Al-Sudani/Reuters
Publicidade
Publicidade
Ator interpreta o terrorista Abu Bakr al-Baghdadi, chefe do Estado Islâmico (EI), em comédia produzida pela rede de televisão estatal do Iraque VEJA
Um vídeo com imagens de explosões, ataques suicidas, execuções, crucificações. E a mensagem, semelhante a um anúncio de uma empresa turística: “um lugar onde você pode explodir mesquitas, crucificar e executar muçulmanos, pilhar recursos públicos”; “a viagem não é cara, porque você não precisa da passagem de volta”. Usando imagens divulgadas pelo próprio Estado Islâmico, o governo americano produz material de contrapropaganda para tentar convencer jovens de que é uma péssima ideia se juntar ao grupo terrorista que tem avançado na Síria e no Iraque tendo muitos estrangeiros em suas fileiras.
Os Estados Unidos não são os únicos a se preocupar em produzir algum material que faça frente à máquina de propaganda jihadista, que ataca com vídeos de decapitações de reféns, filmes com ameaças ao Ocidente e intenso uso das redes sociais para divulgar suas atrocidades. A televisão estatal iraquiana recorreu à sátira para responder às atrocidades dos jihadistas. Até um britânico que abandonou o extremismo resolveu criar um desenho para tentar dissuadir os jovens que estejam tentados a ir lutar na Síria e no Iraque.
Esse esforço, no entanto, pode não atingir o público ao qual é destinado da forma desejada, alerta o professor associado de ciências políticas na Universidade La Salle, na Filadélfia, Michael J. Boyle. “Essas propagandas antiterror não parecem ser autênticas. Muitos árabes têm uma predisposição a desconfiar dos Estados Unidos e procurar intenções escusas em suas ações, o que torna o público menos simpático a fontes de informação pró-Washington. Muitas dessas campanhas propagandísticas também têm se mostrado incapazes de dizer aos jovens o que eles querem ouvir”, acredita.
Boyle, que também é membro do Instituto de Pesquisa de Política Externa, afirma que a imposição de duras derrotas ao Estado Islâmico ainda é o método mais eficiente para minar suas forças e desencorajar a radicalização de jovens. “A batalha contra o EI só será vencida com força militar no Iraque e na Síria, e não no ciberespaço ou em qualquer outro domínio semelhante”.
Vitórias militares contra os jihadistas também atingiriam sua máquina de propaganda, que conta com especialistas em design gráfico e edição de vídeos, entre outros, para garantir o abastecimento constante das páginas do grupo no Facebook, no Twitter, no YouTube e no Instagram. As postagens carregam a mesma retórica assassina, mascaradas com frases de efeito e ligadas ao universo adolescente, como referências a games.
Recentemente, o novo diretor da agência de espionagem britânica citou o uso da internet por grupos terroristas para cobrar das empresas de tecnologia uma maior cooperação no combate aos extremistas. Robert Hannigan ressaltou que, “enquanto a rede Al Qaeda e suas franquias usavam a internet para disseminar material anonimamente em ‘lugares escuros’, o EI encara a web como um canal barulhento para se promover, intimidar e atrair novos recrutas”.
A ONU alertou para o aumento do número de estrangeiros que estão se juntando ao Estado Islâmico. Em relatório, o Conselho de Segurança contatou que, só este ano, 15.000 estrangeiros, de mais de oitenta países, viajaram à Síria e ao Iraque para lutar ao lado do EI e grupos terroristas semelhantes. O aumento ocorre em uma escala “sem precedentes”, ressaltou a organização.
Abdullah X
Abdullah X é o nome do personagem criado por um ex-extremista com o objetivo de afastar da cabeça dos jovens a ideia de se juntar a grupos terroristas. O desenho conta a história de um jovem muçulmano que mora em Londres e enfrenta dúvidas comuns a pessoas em sua idade. Em todos os episódios, Abdullah X tenta desconstruir a retórica jihadista e apontar quais são as verdadeiras motivações dos terroristas.
À rede CNN, o criador da série, que é britânico, disse ter se inspirado em sua própria experiência, lutando com sua própria identidade e o sentimento de pertencimento que envolve autoestima e confiança. “Os jovens integram o grupo mais vulnerável na sociedade. Eles estão no meio de uma encruzilhada entre as perspectivas do governo sobre como combater o terrorismo e o extremismo e um paredão de vergonha e negação dentro das comunidades. Eu senti que precisávamos de algo inovador e engajador”, disse, sob condição de anonimato.
Em um dos vídeos, Abdullah X levanta questões referentes à guerra civil síria, o principal destino de jovens radicalizados no Ocidente. “Se você sente que as crianças e mulheres da Síria precisam de você, por que ir até lá para lutar as ajudaria de forma positiva?”. “Você acha que as pessoas da Síria querem que você vá até lá para lutar sem conhecer o seu território ou as motivações de grupos que combatem usando o Islã?”, provoca a personagem. “Se você tem uma família, como justificaria para ela sua ida para um lugar onde muçulmanos se matam indiscriminadamente e sem respeitar os princípios básicos de proteger a vida de civis?”.
A barbárie imposta pelo Estado Islâmico é uma assustadora sucessão de horrores na vida real, mas o Iraque resolveu tentar combater a nefasta influência do grupo terrorista por meio da comédia. A TV estatal investiu 600.000 dólares em uma série de trinta episódios intitulada ‘Estado de Mitos’. Em uma das piadas, o personagem que representa o chefe terrorista Abu Bakr al-Baghdadi espanca pessoas que tomam bebidas alcóolicas em seu califado, mas as consome escondido do público. Em outro momento, um vendedor é informado pelos jihadistas que os vegetais que têm nomes femininos não poderiam se misturar com aqueles do gênero masculino na língua árabe.
O autor, Thaer al-Hasnawi, disse à rede britânica BBC que o EI, que é muito ativo nas redes sociais, está vencendo a guerra da propaganda e aterrorizando a população iraquiana. “Estamos fazendo isso para que as crianças não durmam com medo do Estado Islâmico”. E também para combater a interpretação extremista do islã.
“Estamos dando aos espectadores a verdadeira feição dos terroristas”, afirmou ao jornal The Washington Post Khalil Ibrahim, o ator iraquiano que interpreta o prefeito da cidade fictícia do programa. “Estamos educando e falando com as pessoas que apoiam esse grupo. Nas cidades de Tikrit e Mosul [ambas dominadas pelo EI] havia pessoas de mente aberta. Mas alguns mudaram de lado a passaram a apoiar os extremistas. Talvez nós tenhamos o poder de alcançar alguns deles”.
A produção inicialmente não se limitou a satirizar as radicais leis impostas pelo EI em seu califado, mas também países que muitos iraquianos acreditam estarem de alguma forma conectados ao grupo. Em um vídeo divulgado na internet, o chefe terrorista nasce do casamento entre Estados Unidos e Israel. É frequente ouvir no Iraque a teoria conspiratória de que os Estados Unidos, ajudados pelo Catar e Arábia Saudita, criaram o EI para ter um novo pretexto para invadir o país militarmente e se apoderar de seus recursos naturais, como o petróleo. A abertura, no entanto, foi proibida após executivos da televisão iraquiana concordarem que não seria apropriado ridicularizar os aliados políticos que têm combatido o EI.
Criado para combater atividades extremistas na internet, o programa “Pense de novo, dê meia volta”, financiado pelo Departamento de Estado americano, também entrou na luta contra os vídeos de propaganda do EI. Em um dos principais vídeos divulgados, imagens fortes de pessoas sendo executadas são contrapostas a frases que lembram um comercial de turismo. Ao término da filmagem, o espectador é informado que não precisará de uma passagem de volta para cumprir o bárbaro itinerário, pois não há outra opção que não seja a morte para aqueles que se unem ao EI.
Outro vídeo mostra atentados do grupo terrorista contra clérigos e templos islâmicos. A iniciativa visa derrubar o discurso da organização de que os extremistas estão avançando no Oriente Médio para proteger os muçulmanos da influência do Ocidente. A campanha atesta que o grupo, na verdade, assassina todas as pessoas que se negam a jurar lealdade ao seu radicalismo, independentemente de qual seja sua crença.
“Você já viu o ataque de hoje?”
Outra estratégia de contrapropaganda dos Estados Unidos consiste na divulgação de imagens e vídeos de bombardeios contra alvos do grupo terrorista. “Você já viu os últimos vídeos dos ataques aéreos contra o EI no Iraque?”, postou o Comando Central das Forças Armadas em sua página no Twitter, no início de setembro. De acordo com o site The Intercept, a publicação das imagens pode servir para o Exército recrutar novos soldados dispostos a combater os jihadistas. Mais importante do que isso, no entanto, é abastecer a imprensa com materiais que possam dar a impressão de que os Estados Unidos estão novamente vencendo a guerra contra o terror.
1/71 Xiita comemora tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista (Alaa Al-Marjani/Reuters)
2/71 Homem desabrigado fugindo da violência em Ramadi carrega criança nas costas, próximo a Bagdá, Iraque (Stringer/Reuters)
3/71 Criança iraquiana desabrigada foge da província de Anbar devido aos conflitos de forças favoráveis ao governo e grupos jihadistas (Haidar Hamdani/AFP)
4/71 Míssel Truxtun, criado durante o governo de Geroge Bush filho, é lançado de veículo marinho americano do Golfo Pérsico em direção ao Iraque (US Navy/Scott Barnes/AFP)
5/71 Avião de combate francês deixa sua base militar nos Emirados Árabes e segue em direção ao norte do Iraque para combater o Estado Islâmico (French Army Communications body ECPAD/AFP)
6/71 Na imagem, um posto militar do exército sírio localizado na cidade de Maarat al-Numan é atingido por combatentes rebeldes do Estado Islâmico (EI), nesta terça-feira (14) (Ghaith Omran/AFP)
7/71 Fumaça é vista durante ataques aéreos na cidade síria de Ain al-Arab, visto a partir da fronteira com a Turquia. O Pentágono anunciou hoje (08) que o poder aéreo dos Estados Unidos por si só não pode impedir que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) avancem sobre a cidade fronteiriça de Kobane (Aris Messini/AFP)
8/71 Terroristas do Estado Islâmico (EI) são vistos em morro próximo à cidade de Kobane, região fronteiriça entre a Síria e a Turquia (Aris Messinis/AFP)
9/71 Caças F-15E da Força Aérea dos Estados Unidos sobrevoam o norte do Iraque após a realização de ataques aéreos na Síria em combate aos militantes do Estado Islâmico. Foto tirada no último dia 23 e divulgada hoje - 26/09/2014 (Senior Airman Matthew Bruch/Força Aérea dos Estados Unidos/Reuters)
10/71 Caça F-18 da marinha americana é reabastecido no ar, na região norte do Iraque. A aeronave integra parte das ações de ataque aos alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria (VEJA.com/EFE)
11/71 Imagem divulgada pelo Pentágono mostra refinarias de petróleo controladas pelo Estado Islâmico no leste da Síria, antes e depois de ser destruída em um ataque aéreo dos EUA (Divulgacão/VEJA)
12/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
13/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mostra míssel sendo lançado do porta-aviões USS George H.W. Bush em direção ao Golfo Árabe - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
14/71 Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Gbiebe na Síria - 25/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
15/71 Imagens divulgadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostram danos à Refinaria de Petróleo Jerive na Síria - 25/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
16/71 Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
17/71 Caças norte-americanos posicionados no porta-aviões George H.W. Bush se preparam para realizar missões no Golfo Pérsico em combate ao Estado Islâmico - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
18/71 Imagem divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos mostra centro de testes em Abu Kamal, na Síria, antes e depois de ataque - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
19/71 Míssel contra o Estado Islâmico é lançado do porta-aviões George H.W. Bush - 23/09/2014 (Departamento de Defesa dos Estados Unidos/Reuters)
20/71 Voluntário Xiita da milícia Hezbollah aponta seu rifle durante combate contra militantes do Estado Islâmico - 01/09/2014 (VEJA.com/EFE)
21/71 Cidadãos iraquianos protestam nas ruas de Kerbala, sul do Iraque, com fotos de parentes supostamente executados pelo Estado Islâmico (Alaa Al-Shemaree/EFE)
22/71 Secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry, olha papéis durante o voo da Jordânia para o Iraque, no início de uma turnê pelo Oriente Médio em busca de apoio militar, político e financeiro para derrotar os militantes islâmicos que controlam partes do Iraque e da Síria - 10/09/2014 (Brendan Smialowski/Reuters)
23/71 Combatente curdo Peshmerga lança morteiro em direção a cidade de Zummar, controlada pelo Estado Islâmico, no Iraque (Ahmed Jadallah/Reuters)
24/71 Um caça iraquiano é visto ao sobrevoar a cidade de Amerli, dominada por militantes radicais do Estado Islâmico desde junho. Segundo informações oficiais divulgadas nesta quarta-feira (03), as forças nacionais do Iraque já recuperaram parte do território (Ahamad Al-Rubaye/AFP)
25/71 Militar Xiita fica de guarda após destruir o cerco jihadista do Estado Islâmico em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Stringer/Reuters)
26/71 Exército iraquiano entra na cidade de Amerli apos destruir cerco jihadista do Estado Islâmico - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)
27/71 Voluntários Xiitas da milícia Hezbollah em combate contra o grupo extremista do Estado Islâmico na cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 (VEJA.com/EFE)
28/71 Milícia iraquiana posam com bandeira do Estado Islâmico para celebrar o rompimento do cerco da cidade de Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)
29/71 Meninas em gestos de comemoração após o Exército Iraquiano romper o cerco de Amerli, Iraque. A cidade estava sitiada há mais de dois meses - 01/09/2014 (Stringer/Reuters)
30/71 Garotos carregam garrafas de água que receberam de uma doação curda após o rompimento do cerco em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)
31/71 Garoto anda de bicicleta carregando uma bandeira Hezbollah em Amerli, Iraque - 01/09/2014 (Youssef Boudlal/Reuters)
32/71 Combatente xiita monta guarda próximo à cidade de Bagdá contra os jihadistas do Estado Islâmico, no Iraque (Ali Al-Saadi/AFP)
33/71 Soldado das forças curdas Peshmerga se prepara para lançar um foguete contra jihadistas, no Iraque (Ahmad Al-Rubaye/AFP)
34/71 Soldado das forças curdas Peshmerga durante conflito com jihadistas, no Iraque (Ahmad Al-Rubaye/AFP)
35/71 Comandante das forças curdas Peshmerga, monta guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque após a retirada de jihadistas do Estado Islâmico (Youssef Boudlal/Reuters)
36/71 Combatentes curdos montam guarda próximo à cidade de Gwer no Iraque, após retirada de jihadista do Estado Islâmico (Youssef Boudlal/Reuters)
37/71 Voluntários yazidis durante instruções de como manusear armas para combater terroristas no Iraque (Youssef Boudlal/Reuters)
38/71 Iraquianos desabrigados recebem doações de roupas, na Síria (Khalid Mohammed/VEJA)
39/71 Iraquianos desabrigados vivem em barracas improvisadas na cidade de Erbil, no Iraque (Youssef Boudlal/Reuters)
40/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência da cidade de Qaraqosh descansam próximo à uma Igreja, no iraque (Safin Hamed/AFP)
41/71 Iraquianos da minoria religiosa Yazidi fogem à pé em direção a Síria após ataques de militantes islâmicos que mataram pelo menos 500 pessoas que seguem a religião curda e católicos (VEJA.com/Reuters)
42/71 Iraquianos que fugiram da violência na província de Nínive, chegar à província de Sulaimaniya (VEJA.com/Reuters)
43/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano (Safin Hamed/AFP)
44/71 Cristãos iraquianos que fugiram da violência na aldeia de Qaraqush, a leste da província de Nínive, descansam na igreja São José, na cidade curda de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano (Safin Hamed/AFP)
45/71 Soldado curdo de prontidão para combater as forças terroristas do EIIL (Stringer/Reuters)
46/71 Tropas curdas realizam operação contra os jihadistas militantes do Estado Islâmico no Makhmur, nos arredores da província de Nínive, no Iraque - 08/08/2014 (VEJA.com/Reuters)
47/71 Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 (VEJA.com/EFE)
48/71 Local de uma explosão em um bairro predominantemente xiita na cidade de Sadr, ao norte de Bagdá - 01/08/2014 (VEJA.com/EFE)
49/71 Um carro-bomba explodiu na região central de Bagdá, na manhã desta sexta-feira (01/08/2014). O Iraque vem enfrentando uma forte onda de violência desde o mês passado, quando insurgentes sunitas tomaram posse de grandes faixas de terra ao norte do país (Wissm al-Okili/Reuters/VEJA)
50/71 Soldado das forças curdas Peshmerga faz patrulha na província de Nineveh, no Iraque (VEJA.com/Reuters)
51/71 Soldados das forças curdas Peshmerga montam guarda contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico, no Iraque (VEJA.com/Reuters)
52/71 Tropas curdas se preparam para um ataque contra o Estado Islâmico do Iraque na província de Nineveh (VEJA.com/Reuters)
53/71 Voluntários xiitas que se alistaram para lutar contra os jihadistas, durante treinamento próximo à cidade de Basra, no Iraque (Haidar Mohammed Ali/AFP)
54/71 Forças de segurança iraquianas destroem a bandeira do grupo militante sunita pertencente ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), durante uma patrulha na cidade de Dalli Abbas; O líder da Al Qaeda pediu aos muçulmanos de todo o mundo para pegarem em armas e migram para o Estado declarado em solo sírio e iraquiano (Reuters/VEJA)
55/71 Aviões russos chegam a base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; Segundo informações do Ministério da Defesa, os caças que chegaram ao país serão usados para apoiar as tropas iraquianas no combate aos militantes islâmicos sunitas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que tomam poder nas províncias ao norte (Reuters/VEJA)
56/71 Membros do bloco político sunita Mutahidoon durante uma coletiva de imprensa realizada após a primeira sessão do Parlamento iraquiano em Bagdá; Dirigentes não conseguiram nomear um primeiro-ministro para substituir Nuri al Maliki, escurecendo qualquer perspectiva de um governo de forte unidade para salvar o país do colapso (Thaier Al-Sudani/Reuters/VEJA)
57/71 Caça russo chega à base aérea militar do Iraque, no aeroporto de Bagdá; As aeronaves serão utizadas para apoiar as tropas iraquianas a combater militantes islâmicos sunitas que tomaram o poder nas províncias ao norte do país (Reuters/VEJA)
58/71 Membro das forças curdas em posição de combate contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na aldeia Basheer, sul da cidade de Kirkuk (RickI Findler/AFP/VEJA)
59/71 Soldado das forças curdas Peshmerga fala com um líder de uma comunidade xiita local, que elogia ações das Forças Especiais curdos para protegê-los de militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL), na cidade de Kirkuk (Rick Findler/AFP/VEJA)
60/71 Na aldeia iraquiana de Basheer, membro das forças curdas passa por um tanque durante uma pausa nos combates contra militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL) (Rick Findler/AFP/VEJA)
61/71 Membros das forças curdas Peshmerga mantém posição na aldeia iraquiana de Basheer; Militantes sunitas liderados pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiram o controle de uma passagem de fronteira Iraque-Síria depois que os rebeldes sírios se retiraram durante a última madrugada (Karim Sahib/AFP/VEJA)
62/71 Vista aérea do complexo de Baiji, no Iraque (Getty Images/VEJA)
63/71 Imagem de vídeo mostra fumaça na refinaria de petróleo de Baiji (Reuters/VEJA)
64/71 Voluntários iraquianos que se juntaram às forças do Exército comemoram nas ruas de Baquba (Ali Mohammed/EFE/EFE)
65/71 Voluntários são revistados antes de se juntarem ao Exército iraquiano na luta contra os terroristas do EIIL (Ahmed Saad/Reuters/Reuters)
66/71 Voluntários se unem ao Exército iraquiano para combater o avanço de forças terroristas do EIIL (Ahmed Saad/Reuters/VEJA)
67/71 Crianças observam carro destruído após ofensiva dos terroristas do EIIL em Mosul, no Iraque (Reuters/Reuters)
68/71 Corpo de um soldado iraquiano é fotografado em uma das ruas da cidade de Mosul, atacada pelos terroristas do EIIL (Reuters/VEJA)
69/71 Veículo das autoridades iraquianas é queimado um dia depois de terroristas do EIIL atacarem a cidade de Baiji (Reuters/VEJA)
70/71 Forças de segurança curdas vigiam os arredores da cidade de Kirkuk, no Iraque (Ako Rasheed/Reuters/VEJA)
71/71 Crianças refugiadas da violência em Mosul, carregam água em um dos acampamentos nos arredores de Erbil, na região do Curdistão do Iraque (Reuters/VEJA)
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui.
Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
a partir de R$ 39,90/mês
MELHOR OFERTA
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet. Edições de Veja liberadas no App de maneira imediata.