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Conselho eleitoral da Geórgia ordena contagem manual de votos na eleição dos EUA

Nova regra levanta preocupações sobre atrasos e contestações em um estado-chave no processo eleitoral

Por Da Redação
Atualizado em 20 set 2024, 17h16 - Publicado em 20 set 2024, 16h33
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  • Debate entre Donald Trump e Kamala Harris
    Debate entre Donald Trump e Kamala Harris (Saul Loeb/AFP)

    O conselho eleitoral do estado americano da Geórgia, controlado pelo Partido Republicano, decidiu nesta sexta-feira, 20, exigir a contagem manual de votos para a eleição presidencial dos Estados Unidos, em 5 de novembro. A medida, aprovada por um placar de 3 a 2, pode afetar milhões de cédulas em um dos sete Estados que provavelmente definirão a disputa.

    Com a nova regra, a Geórgia se torna o único estado americano a implementar uma contagem manual como parte do processo normal de tabulação de resultados.

    Durante a audiência, a decisão foi criticada por figuras importantes, incluindo o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, e o presidente do conselho, John Fervier. Raffensperger alertou que a contagem manual poderia introduzir “oportunidades para erros, cédulas perdidas ou roubadas e fraude”.

    Administradores eleitorais e mesários presentes também contestaram a mudança, argumentando que a alteração nos procedimentos é desnecessária e problemática nesta fase do processo eleitoral. Defensores dos direitos de voto disseram que a contagem manual pode criar espaço para contestações infundadas, o que poderia levar o estado ao caos eleitoral.

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    Janelle King, membro do conselho, defendeu a medida, afirmando que é uma decisão necessária para garantir a precisão dos resultados, mesmo que isso signifique atrasos. “O que não quero fazer é criar um precedente de que preferimos velocidade em vez de precisão”, disse King.

    A contagem manual na Geórgia se junta a uma série de alterações implementadas pela maioria conservadora pró-Trump do conselho, que afirma que as medidas são necessárias para garantir a segurança das eleições.

    Em 2020, Trump perdeu a Geórgia para o democrata Joe Biden por uma margem de menos de 12.000 votos e, desde então, tem alegado, sem evidências, que o resultado foi influenciado por fraude.

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