Conheça o trabalho da fotógrafa que foi morta no Afeganistão

Anja Niedringhaus foi atingida por disparos feitos por um policial afegão contra o carro em que estava, em uma zona eleitoral em Khost, no leste do país

Por Da Redação
4 abr 2014, 13h54

**1/10** Mulher afegã segura bebê recém-nascido no centro antigo de Cabul (Afeganistão) *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**2/10** Menina brinca em um riacho na periferia de Cabul, no Afeganistão *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**3/10** Trabalhador em uma fábrica de tijolos no Afeganistão *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**4/10** Fuzileiro americano busca suprimentos lançados por um avião na Província de Helmand, Afeganistão *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**5/10** Menina afegã a caminho de um hospital militar em Helmand, Afeganistão. A criança foi socorrida por militares americanos depois de cair de um caminhão e sofrer ferimentos na cabeça *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**6/10** Iraquianas fazem fila para passer por checagem de soldados britânicos ao tentarem deixar a cidade de Basra, no sul do país *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**7/10** Líbios protestam e choram após reconhecerem corpos de familiares no hospital Jalaa, em Bengasi *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**8/10** A espera pelo início da cerimônia de beatificação de João Paulo II, no Vaticano *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**9/10** Reação do francês Kevin Mayer após a disputa dos 110 metros com obstáculos, no decatlo, nas Olimpíadas de Londres, em 2012 *(Anja Niedringhaus/AP/VEJA)*

**10/10** Anja Niedringhaus, fotógrafa morta em um atentado no Afeganistão *(AP/VEJA)*

A fotojornalista alemã Anja Niedringhaus, de 48 anos, morreu nesta sexta-feira depois que um policial abriu fogo contra o carro em que ela estava com a repórter canadense Kathy Gannon, no Afeganistão. As duas trabalhavam para a agência de notícias Associated Press e estavam no país para cobrir as eleições presidenciais marcadas para este sábado.

“Anja e Kathy passaram anos juntas no Afeganistão cobrindo o conflito e as pessoas que moram lá. Anja era vibrante, uma jornalista dinâmica e muito admirada por suas fotografias penetrantes, por seu caloroso coração e pela alegria de viver. Sua perda nos deixou com o coração partido”, disse a editora-executiva da agência, Kathleen Carroll.

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Anja também registrou conflitos na Faixa de Gaza, Kuwait, Líbia, e Iraque, trabalho pelo qual ganhou um Prêmio Pulitzer. A alemã, que também registrou eventos esportivos ao redor do mundo, publicou dois livros com suas imagens.

Em uma nota, o presidente da agência, Gary Pruitt, lembrou de Anja como uma “virtuosa, intrépida e destemida” jornalista. “Anja é a 32ª pessoa a dar sua vinda em busca de notícias desde que a AP foi fundada em 1846. Esta é uma profissão para os bravos, apaixonados e capazes de cumprir a missão de trazer informação para o mundo”.

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