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Confrontos no Egito deixam 7 mortos e 260 feridos

Forças de segurança do país entraram em choque com apoiadores de Mohamed Mursi. Conflitos ocorrem após visita de representante dos EUA

Por Da Redação
16 jul 2013, 08h06

Ao menos sete pessoas morreram durante confrontos entre as forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi na madrugada desta terça-feira. Outras 260 pessoas ficaram feridas.

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Duas pessoas foram mortas em uma ponte no centro da capital do país, Cairo, quando a polícia e ativistas anti-Mursi entraram em choque com partidários do presidente deposto que bloqueavam o caminho. Outras cinco foram mortas no bairro de Giza, também no Cairo, disse o chefe dos serviços de emergência, Mohamed Sultan, à agência Reuters.

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Entenda o caso

  1. • Na onda das revoltas árabes, egípcios iniciaram, em janeiro de 2011, uma série de protestos exigindo a saída do ditador Hosni Mubarak, há trinta anos no poder. Ele renunciou no dia 11 de fevereiro.
  2. • Durante as manifestações, mais de 800 rebeldes morreram em confronto com as forças de segurança de Mubarak, que foi condenado à prisão perpétua acusado de ordenar os assassinatos.
  3. • Uma Junta Militar assumiu o poder logo após a queda do ditador e até a posse de Mohamed Mursi, eleito em junho de 2012.
  4. • Membro da organização radical islâmica Irmandade Muçulmana, Mursi ampliou os próprios poderes e acelerou a aprovação de uma Constituição de viés autoritário.
  5. • Opositores foram às ruas protestar contra o governo e pedir a renúncia de Mursi, que não conseguiu trazer estabilidade ao país nem resolver a grave crise econômica.
  6. • O Exército derrubou o presidente no dia 3 de julho, e anunciou a formação de um governo de transição.

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Os confrontos nas ruas, que avançaram até as primeiras horas da manhã de terça, foram os mais sangrentos desde que mais de cinquenta apoiadores de Mursi foram mortos pelo Exército, há uma semana. Os protestos começaram ainda na noite de segunda e foram convocados na semana passada pela Irmandade Muçulmana, grupo fundamentalista islâmico representado por Mursi no governo.

Os conflitos se deram horas após a visita do subsecretário de Estado americano, William Burns ao país. Na segunda-feira Burns afirmou que o Egito recebeu uma “segunda chance” de restabelecer a democracia – e que os Estados Unidos estão comprometidos a ajudar o país nesse processo. Ele se reuniu com o presidente e o primeiro-ministro provisórios Adly Mansour e Hazem al-Beblawi.

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Apoiadores de Mursi protestam há duas semanas diante da mesquita Rabaa al-Adawiya, no bairro de Nasr City, no Cairo. Na sexta, dezenas de milhares exigiram a restituição do presidente deposto.

Os militares derrubaram Mursi em 3 de julho em desde então, a Irmandade Muçulmana tem convocado protestos a favor do ex-presidente e se recusado a reconhecer as ações do governo de transição.

(Com agência Reuters)

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