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Confrontos na Síria deixam mais de 100 combatentes mortos

Os combates continuavam na noite de quinta-feira próximo à região de Idlib, controlada pelos jihadistas do grupo HTS, antigo braço da Al Qaeda

Por AFP 12 jul 2019, 04h09

Mais de cem combatentes morreram desde a quarta-feira à noite em violentos combates entre jihadistas e tropas do regime da Síria no noroeste do país, informou nesta quinta 11 a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Oito civis também morreram por causa dos conflitos nesta região, deles acordo com a mesma fonte. Seis deles, incluindo uma criança, morreram em ataques do exército sírio contra a cidade de Jisr al-Shughur, na província de Idlib.

Os combates continuavam na noite de quinta-feira próximo à região de Idlib, controlada pelos jihadistas do grupo Hayat Tahrir Al Cham (HTS), antigo braço da Al Qaeda.

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, condenou energicamente os ataques aéreos, após ser informado de que quatro unidades de saúde foram bombardeadas em apenas um dia.

Um centro de ambulâncias, uma clínica e dois hospitais, incluindo o de Maarat al Numan, um dos maiores da região, foram atacados na quarta-feira, segundo o grupo sírio União de Atenção Médica e Organizações de Socorro.

“Os civis e a infraestrutura civil, incluindo instalações médicas, devem estar protegidos. As partes em conflito devem respeitar suas obrigações segundo o direito internacional humanitário”, disse Guterres.

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Desde o final de abril, o regime sírio e sua aliada Rússia intensificaram os ataques na província de Idlib e seus arredores. Na região vivem três milhões de civis, entre eles muitos deslocados de outras partes da Síria.

Colina estratégica

Na noite de quarta-feira, as forças dominadas pela HTS tomaram o povoado e a colina de Hamameyat, na província de Hama.

Desde então, “os combates continuaram e as forças do regime faziam um contra-ataque para retomar o povoado, além dos bombardeios aéreos e com artilharia pesada” na zona reconquistada pelo HTS e os rebeldes, informou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

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Nos confrontos morreram até agora 57 combatentes pelo lado do regime e 44 do lado dos rebeldes, segundo o OSDH.

O porta-voz do HTS, Abu Khaled Al Chami, afirmou que os combatentes jihadistas e rebeldes lançaram uma ofensiva no início da noite e arrebataram das forças leais ao regime de Bashar Al Asad o controle da colina “muito fortificada”.eles arrebataram das forças leais ao regime de Bashar Al Assad o controle da colina “muito fortificada”.

Naji Mustafa, porta-voz da Frente de Libertação Nacional, aliado dos jihadistas, informou que essa colina é “estratégica porque domina (…) as vias de abastecimento das forças inimigas”.

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A região de Idlib, que continua escapando do controle de Damasco, é objeto da escalada mais violenta desde um acordo alcançado em setembro de 2018 entre a Rússia e a Turquia, apoio dos rebeldes, para evitar uma grande ofensiva.

Até o momento, os bombardeios mataram mais de 560 civis, segundo o OSDH, e obrigaram cerca de 330.000 pessoas a fugir, segundo a ONU.

Os disparos de rebeldes e jihadistas mataram mais de 40 civis, segundo a mesma fonte. Além disso, dois atentados com carro-bomba atingiram distintas zonas do norte da Síria.

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O primeiro em Afrin, uma região do noroeste da maioria curda, mas atualmente controlada por rebeldes pró-turcos, deixou pelo menos 13 mortos, oito deles civis, indicou o OSDH.

Em Qamichli, outra cidade de maioria curda no nordeste, explodiu um carro-bomba perto de uma igreja, segundo um jornalista da AFP. A polícia local informou sobre oito feridos, e a televisão síria de onze.

O atentado que danificou a fachada da igreja da Santa Virgem dos siríacos ortodoxos foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). A Síria vive desde 2011 uma guerra que deixou mais de 370.000 mortos.

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