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Conflitos em prisões venezuelanas deixam 7 mortos e mil familiares retidos

Por Da Redação
5 mar 2012, 13h53

Caracas, 5 mar (EFE).- Pelo menos sete presos morreram e oito ficaram feridos depois de uma briga registrada em um presídio venezuelano, enquanto em outra prisão do país mais de mil familiares de presos também tiveram problemas para deixar o local, informaram nesta segunda-feira algumas ONGs locais.

‘Na prisão de Mérida, no oeste do país, registramos um conflito que deixou sete presos mortos e oito feridos depois de uma briga entre os internos nos pavilhões um e dois’, disse à Agência Efe o diretor da ONG ‘Uma Janela para Liberdade’, Carlos Nieto.

Já o diretor da ONG Observatório Venezuelano de Prisões (OVP), Humberto Prado, confirmou essa informação e apontou que, além dos oitos presos que foram feridos gravemente, outros 20 também precisaram ser atendidos pelas equipes de paramédicos da Defesa Civil.

Prado também confirmou que essa rixa reflete a disputa de grupos armados dentro das prisões, que brigam justamente pelo controle do presídio.

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‘A prisão de Mérida, conhecida como Centro Penitenciário da Região Andina (Cepra), possui uma população de 1,5 mil internos, sendo que 65% ainda estão sendo processados’, esclareceu Prado.

Segundo o diretor da OVP, além dos sete mortos do presídio de Mérida, 20 presos já foram mortos neste ano nas prisões dos estados andinos de Barinas, Táchira e Monagas.

No último domingo, entre 1,2 mil e 2 mil pessoas que visitavam seus parentes no Centro Penitenciário de Centro Ocidente, conhecido como Uribana, foram retidas pelos próprios internos para impedir uma suposta intervenção da polícia militarizada prevista para esta segunda-feira.

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‘Em Uribana há mais 1,2 mil parentes retidos’, indicou Prado, que esclareceu que alguns dos parentes se mostraram de acordo com a ordem de permanecer no penal, mas outros ficaram presos no lugar contrariados.

‘Esta retenção foi planejada como uma forma protesto, já que, segundo os presos, a prisão seria militarizada nesta segunda-feira’, indicou Nieto, diretor da ONG Uma Janela para Liberdade.

Segundo a OVP, o sistema carcerário venezuelano está imerso em uma grave crise causada pelo atraso processual e pela visível aglomeração nas 34 prisões do país, que têm capacidade para 14,5 mil presos, mas abrigam aproximadamente 45 mil. EFE

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