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Confirmada a morte do 16º militar brasileiro no Haiti

Por Da Redação
18 jan 2010, 10h16

O Comando do Exército brasileiro confirmou na manhã desta segunda-feira a identificação do corpo do tenente-coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros, que se encontrava na situação de desaparecido na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, desde a última terça-feira, quando ocorreu o terremoto de 7 graus na Escala Richter que devastou o país. Com esta identificação, sobe para 16 o número de militares brasileiros mortos em decorrência do terremoto. Dois continuam desaparecidos.

O militar, que servia no Gabinete do Comandante do Exército, se encontrava desempenhando as funções de Observador Militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Dois civis brasileiros também morreram, o diplomata brasileiro Luiz Carlos da Costa, segunda maior autoridade civil da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, e a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.

Ainda há dois militares brasileiros desaparecidos. No domingo, o Exército afirmou ter identificado o corpo de Francisco Adolfo Vianna Filho. Segundo a nota, o major se encontrava desempenhando as funções de observador militar da missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Mais cedo, o comandante do Exército brasileiro, general Enzo Martins Peri, expressou, em nome da instituição, o “mais profundo pesar” aos familiares e amigos pela “perda prematura” dos “capacetes azuis – soldados da paz”.

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“Todos ‘combateram o bom combate’, levando àquela nação amiga, castigada por violências de diferentes naturezas, o que a gente brasileiras mais possui: solidariedade, alegria e esperança”, disse ele, por meio de comunicado à imprensa.

Feridos – Os 16 homens feridos após o tremor foram trazidos de volta ao Brasil e estão sendo tratados no Hospital Geral de São Paulo. O quadro clínico de todos é bom e estável – alguns, inclusive, já têm condições de alta hospitalar, segundo informações do Exército.

“Nenhum militar necessitou transferência para a Unidade de Terapia Intensiva.

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A maioria apresenta pequenas lesões sem gravidade (fraturas, entorses e escoriações) e todos estão recebendo cuidados de equipe multidisciplinar, visando um período de recuperação mais curto”, concluiu o Exército.

(Com agência Estado)

Leia no blog Terremoto no Haiti, de Diego Escosteguy:

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Sob o olhar compassivo e superficial de um estrangeiro, a vida no Haiti hoje parece uma impossibilidade, uma chama frágil prestes a se apagar. Engano. Os haitianos demonstram uma resiliência incomparável. São um povo acostumado a sobreviver – aos furacões, às guerras civis, à elite corrupta, à miséria como rotina. O terremoto é a maior dessas tragédias, sem dúvida, mas quem apostar contra a capacidade da alma haitiana em viver perto da morte pode errar feio.

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