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Condenado, Silvio Berlusconi diz que segue na política

Ex-primeiro-ministro foi sentenciado a quatro anos no escândalo envolvendo o império midiático Mediaset

Por Da Redação
27 out 2012, 14h05

O italiano Silvio Berlusconi, reagindo à condenação de um tribunal de Milão por fraude fiscal, disse neste sábado que permanecerá na política, mas descartou buscar a cadeira de primeiro-ministro na próxima eleição marcada para abril do no que vem. Berlusconi afirmou a um repórter da televisão italiana que se sentia “obrigado a permanecer em campo” para proteger outros italianos do que chamou de “injustiças judiciárias”.

Nessa sexta-feira, o ex-premiê foi condenado a quatro anos no caso envolvendo o império midiático Mediaset. Segundo a Promotoria, Berlusconi e seus funcionários lideravam um esquema para comprar direitos televisivos de filmes americanos com o objetivo de veiculá-los nos canais privados da Mediaset por meio de empresas que não estão sujeitas à regulamentação do país em que operam. Assim, o ex-premiê declarava pagamentos falsos para evitar taxas.

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“Haverá consequências”, afirmou Berlusconi, referindo-se à pena de prisão emitida na sexta-feira, que não será cumprida até que todos os meios de apelação sejam usados. “Sinto-me obrigado a permanecer em campo para reformar o sistema judiciário, para que o que aconteceu comigo não aconteça com outros cidadãos”, afirmou o ex-premiê à emissora Channel Five, parte de seu império midiático.

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De acordo com o jornal Corriere della Sera, Berlusconi confirmou a realização de primárias do PDL em dezembro para escolher o candidadato do partido a primeiro-ministro. Berlusconi disse que não participará dessas primárias. Mas não deixou claro se disputará outros cargos públicos ou seguirá apenas como força política em seu partido. A sentença da Justiça italiana inclui proibição de cinco anos para concorrer a cargos políticos, mas não será cumprida até a última instância de apelação ser concluída.

O bilionário magnata da mídia, que tem 76 anos, foi condenado três vezes durante a década de 1990 em primeiro grau antes de ser absolvido por cortes superiores. Ele tem o direito de apelar mais duas vezes da condenação antes de a sentença ser definitiva.

(Com Reuters)

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