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Companhias aéreas dos EUA suspendem voos para a China

Medida é tomada pelo temor de disseminação do coronavírus; ações na bolsa caem depois do anúncio da Delta, United Airlines e American Airlines

Por Da Redação
31 jan 2020, 18h04

As três maiores companhias aéreas dos Estados Unidos –  Delta, American Airlines e United Airlines – anunciaram nesta sexta-feira, 31, a suspensão de todos os seus voos entre o país e a China continental para restringir a propagação global do coronavírus. A British Airways e a Lion Air, da Indonésia, há haviam tomado a mesma decisão há dois dias.

Segundo o jornal americano The New York Times, a American Airlines cancelou imediatamente todos os voos até o dia 27 de março. A Delta e a United disseram que suspenderão o serviço a partir de quinta-feira, 6 de fevereiro. A United pretende retomar as operações em 28 de março, enquanto a Delta disse que sua suspensão duraria até 30 de abril.

A Delta não tem voos diretos para Hong Kong, mas a American e a United se comprometeram a manter essa rota. Na American Airlines, os aviões viajarão normalmente entre a região semi-autônoma e as cidades de Dallas e Los Angeles; já a United deve operar um único voo por dia entre São Francisco e Hong Kong.

Os preços das ações das três companhias despencaram na Bolsa de Valores de Nova York. Houve queda de 3,5% para as da United e da American Airlines, e de 2,5% para as da Delta. O mercado acionário tem sido amplamente impactado pelas preocupações com o vírus.

Companhias aéreas fora dos Estados Unidos também estão restringindo as viagens. Apesar de não haver casos confirmados na África, a RwandAir (de Ruanda) e a Kenya Airways (do Quênia) disseram que cancelariam todos os voos para Guangzhou, também chamada de Cantão.

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Na Polônia, a LOT Polish Airlines suspendeu os vôos para a China até 9 de fevereiro. O país tem mais de uma dúzia de casos suspeitos de coronavírus, e cerca de 500 pessoas estão sendo monitoradas pelos serviços de saúde. O Irã informou, também nesta sexta-feira, que todos os voos da China foram proibidos de aterrizar, segundo a agência oficial de notícias Tasnim.

Na quinta-feira 30, a Organização Mundial da Saúde alterou o status do surto de coronavírus de “elevado” para “emergência de saúde pública mundial”, reconhecendo que a doença representa um risco global, à medida que novos países registram casos internos de transmissão do vírus.

Na China, 213 pessoas morreram devido à doença. Já foram confirmados 9.934 casos da doença, dos quais 9.782 são na China e os outros estão espalhados por 25 países.

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