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Como fica a geopolítica depois da tragédia com o voo MH17

Saiba quais os interesses em jogo e as implicações imediatas para os principais atores envolvidos no desastre: Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e Europa

Por Diego Braga Norte 24 jul 2014, 06h38

A queda do avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo depois de ser atingido por um míssil no leste da Ucrânia não é uma tragédia aérea comum – muitas guerras já foram iniciadas por muito menos. O ataque a uma aeronave civil que sobrevoava uma área de conflito tem implicações imediatas para os principais atores geopolíticos envolvidos: Ucrânia, Rússia, Estados Unidos e Europa. Segundo especialistas consultados pelo site de VEJA, um ponto está claro: se, por um lado, o episódio representa a mais grave ameaça à paz mundial neste século, por outro, todos os envolvidos querem e vão se movimentar para evitar ao máximo uma guerra de proporções imprevisíveis.

“É altamente improvável que a Europa leve adiante uma ação militar caso as circunstâncias exijam isso. Além disso, os EUA estão indo na direção de apontar que o abate do avião foi um acidente, que os rebeldes apoiados pela Rússia erraram e não tinham a intenção de derrubar um avião civil, neutralizando as tensões”, afirma Bert Patenaude, professor de Relações Internacionais da Universidade de Stanford.

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Por enquanto, o que se sabe, segundo o governo dos Estados Unidos, é que o míssil que derrubou o voo MH17 partiu da zona controlada por separatistas pró-Rússia no leste ucraniano. Os separatistas negam e acusam o governo de Kiev de ser o responsável pelo ato abominável. Os EUA comunicaram que não vão poupar esforços para descobrir o autor do disparo. A Rússia nega a autoria e ainda distorce o discurso ao afirmar que o governo de Kiev criou um ‘cenário’ para a tragédia. Confira os interesses envolvidos e as consequências imediatas da derrubada do Boeing 777 no leste da Ucrânia.

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