Os principais suspeitos de terem cometido o massacre na revista Charlie Hebdo , os irmãos Said e Cherif Kouachi, são conhecidos da polícia francesa , mas não dispararam um alerta sobre planos terroristas. Said só aparece nos documentos policiais de forma periférica, enquanto Cherif foi condenado em 2008 a três anos de prisão, a metade em liberdade condicional, por participar da ‘rede de Buttes Chaumont’, como ficou conhecido o grupo que arregimentava jovens para o jihadismo.
Como Kouachi, descrito como um jovem frágil pelo seu advogado durante julgamento em 2005 se radicalizou, é uma história que infelizmente tem se repetido na França e em outros países do Ocidente.
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Nascido no leste de Paris, filho de um casal de argelinos que morreram quando os irmãos ainda eram crianças, Cherif cresceu num orfanato na cidade de Rennes, no oeste da França. Com um diploma de professor de esportes, ele voltou a Paris e passou a entregar pizzas.
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Num documentário televisivo de 2005, que inclui cenas feitas num centro comunitário de Paris, ele aparece cantando um rap em inglês, vestindo jeans, camiseta e um boné de beisebol virado para trás.
“Ele fazia parte de um grupo de jovens um pouco perdidos, confusos, não realmente fanáticos no sentido da palavra”, disse o seu ex-advogado Vincent Ollivier ao jornal Libération . “Ele não havia realmente pensado muito sobre Islã e não parecia tão determinado”.
Em 2003, ele começou a frequentar uma mesquita, onde conheceu Farid Benyettou, que praticava uma linha estrita salafista e agia na vizinhança como mentor de diversos jovens que haviam começado a frequentar uma mesquita popular no nordeste de Paris, região com muitos imigrantes. Com Benyettou ao seu lado, ele iniciou aulas de oração, começou a assistir vídeos jihadistas e deixou a barba crescer.
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Durante seu julgamento, Cherif disse que Benyettou o ensinara que homens-bombas podiam morrer como mártires. A célula de Buttes Chaumont, liderada por Benyettou, enviou cerca de uma dezena de jovens, todos com menos de 25 anos, ao Iraque.
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Em 25 de janeiro de 2005, Kouachi foi preso quando se preparava para viajar à Síria, a caminho do Iraque, numa ação policial contra a célula que também deteve Benyettou. Cherif foi condenado a três anos de prisão em 2008, mas cumpriu somente 18 meses em duas das prisões francesas mais duras.
No período em que passou atrás das grades, de janeiro de 2005 a outubro de 2006, ele conheceu o homem que se tornaria seu novo mentor, Djamel Beghal, condenado a dez anos de prisão por planejar um atentado em 2001 contra a embaixada dos Estados Unidos em Paris. (Continue lendo o texto)
1/112 Corpo do cartunista francês Bernard Verlhac morto no atentado ao Charlie Hebdo (VEJA.com/Reuters) 2/112 Caixão com o corpo do cartunista francês Bernard Verlhac é carregado na França (VEJA.com/Reuters) 3/112 Com Maomé na capa, o primeiro exemplar da revista Charlie Hebdo depois do atentado terrorista que deixou 12 mortos na sede da publicação (VEJA.com/Reuters) 4/112 Presidente Francois Hollande no funeral dos três policiais mortos na semana passada durante ataques em Paris (VEJA.com/Reuters) 5/112 Presidente francês durante homenagens aos três policiais que morreram na semana passada em Paris (VEJA.com/Reuters) 6/112 Presidente francês durante homenagens aos três policiais que morreram na semana passada em Paris (VEJA.com/Reuters) 7/112 Segurança reforçada na Torre Eiffel após ataque terrorista aos escritórios da revista Charlie Hebdo em Paris (Gonzalo Fuentes/Reuters) 8/112 Pessoas deixam flores, velas e mensagens em frente ao mercado kosher onde quatro reféns foram mortos, em Paris , na França (Yves Herman/Reuters) 9/112 Soldados das forças nacionais francesas reforçam a segurança na cidade de paris, após os atentados terroristas que assolaram o país da semana passada (Dan Kitwood/Getty Images) 10/112 Judeus observam das varandas a circulação de policiais frances que reforçam a segurança no bairro de Marais, em Paris (Dan Kitwood/Getty Images) 11/112 Judeus observam a circulação de policiais frances que reforçam a segurança no bairro de Marais, em Paris (Dan Kitwood/Getty Images) 12/112 Segurança é reforçada na Torre Eiffel, nesta-segunda-feira (12), após ataque terrorista aos escritórios da revista Charlie Hebdo em Paris (Gonzalo Fuentes/Reuters) 13/112 Milhares de pessoas e líderes políticos de diferentes países se reúnem neste domingo (11) na Praça da República, em Paris, para uma marcha global contra o extremismo, após os atentados terroristas que assolaram a França na última semana (VEJA.com/AFP) 14/112 Frame de vídeo mostra o momento da entrada da polícia em um mercado em Porte de Vincennes, leste de Paris - 09/01/2015 (BFMTV/Reuters) 15/112 Três terroristas morrem durante operação da polícia francesa (AFP/Reuters) 16/112 A frase Paris est Charlie (Paris é Charlie) é projetada no Arco do Triunfo em Paris, em homenagem às vítimas do atentado ao semanário satírico Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Matthieu Alexandre/AFP) 17/112 Forças especiais da polícia francesa retiram reféns de dentro de mercado em Porte de Vincennes, leste de Paris (Thomas Samson/AFP) 18/112 Membros das forças especiais da polícia francesa retiram reféns, incluindo uma criança, após operação em um mercado em Porte de Vincennes, leste de Paris - 09/01/2015 (Thomas Samson/AFP) 19/112 Frame de vídeo mostra o momento da entrada da polícia em um mercado em Porte de Vincennes, leste de Paris - 09/01/2015 (AFPTV/AFP) 20/112 Artista de areia indiano, Sudarsan Pattnaik, termina sua arte em homenagem à vítimas dos ataques terroristas na França (Asit Kumar/AFP) 21/112 Helicópteros sobrevoam edifícios em Dammartin-en-Goele, ao nordeste de Paris, depois que os dois irmãos suspeitos de matar 12 pessoas em um ataque ao jornal satírico francês Charlie Hebdo foram mortos a tiros pela polícia - 09/01/2015 (Dominique Faget/AFP) 22/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 23/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 24/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 25/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 26/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 27/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 28/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 29/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 30/112 Polícia francesa divulga imagens da operação desta sexta-feira, em Dammartin-en-Goële que matou os terroristas responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo - 09/01/2015 (Facebook Gendarmerie Nationale/Divulgação) 31/112 Fumaça é vista à esquerda de policiais que tentam entrar no supermercado onde várias pessoas são feitas reféns no leste de Paris (Gonzalo Fuentes/Reuters) 32/112 Policiais das forças especiais da França entram no prédio em que dois irmãos fazem um homem de refém em Dammartin en Goele, norte de Paris (Dominique Faget/AFP) 33/112 Fumaça sai do prédio enquanto policiais das forças especias da França invadem prédio em Dammartin en Goele, próximo a Paris (Christopher Furlong/Getty Images) 34/112 Fumaça é vista saindo do local onde irmãos suspeitos de ataque à revista Charlie Hebdo estão refugiados com um refém. Explosões e disparos foram ouvidos há poucos minutos (VEJA.com/AFP) 35/112 Um homem tomou ao menos 5 reféns num mercado kosher em Paris e houve tiroteio, segundo as agências e a imprensa local. Há ao menos um ferido, de acordo com a Reuters (Eric Feferberg/AFP) 36/112 Forças especiais da polícia francesa evacuam os moradores próximo ao mercado kosher em Paris, onde houve tiroteio, segundo as agências e a imprensa local (Martin Boureau/AFP) 37/112 Operários estendem uma grande lona com a frase Je suis Charlie em homenagem às vítimas dos ataques ao jornal Charlie Hebdo na entrada do Palácio dos Festivais de Cannes, na França - 09/01/2015 (Sebastien Nogier/EFE) 38/112 Velas, canetas, cadernos, lápis e flores são postos em frente à sede do jornal francês satírico Charlie Hebdo, em homenagem às vítimas dos ataques ao local (Charles Platiau/Reuters) 39/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Dominique Faget/AFP) 40/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Joel Saget/AFP) 41/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Dominique Faget/AFP) 42/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Joel Saget/AFP) 43/112 Alunos em três escolas primárias em Dammartin-en-Goêle foram orientados a sair (Twitter/Reprodução) 44/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Christian Hartmann/Reuters) 45/112 Um homem tomou ao menos 5 reféns num mercado kosher em Paris e houve tiroteio, segundo as agências e a imprensa local. Há ao menos um ferido, de acordo com a Reuters (Martin Bureau/AFP) 46/112 Um homem tomou ao menos 5 reféns num mercado kosher em Paris e houve tiroteio, segundo as agências e a imprensa local. Há ao menos um ferido, de acordo com a Reuters (Youssef Boudlal/Reuters) 47/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Etiene Laurent/EFE) 48/112 O presidente francês François Hollande afirmou nesta sexta-feira que “todos os cidadãos serão bem-vindos” na grande manifestação programada para este domingo em função do atentado contra a revista satírica Charlie Hebdo (Patrick Kovarik/Reuters) 49/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Pascal Rossignol/Reuters) 50/112 Forças da polícia francesas cercaram, nesta sexta-feira (9) uma empresa na cidade de Dammartin-en-Goële, na região de Seine-et-Marne, a 40 km de Paris (Dominique Faget/AFP) 51/112 Membros do Parlamento Europeu seguram cartazes com a frase eu sou Charlie durante sessão com um minuto de silêncio, emBruxelas, na Bélgica (Thierry Roge/AFP) 52/112 Mulher segura uma vela e um cartaz com a frase Eu sou Charlie em diversas línguas, durante uma manifestação em Estrasburgo, no leste da França - 08/01/2015 (Frederick Florin/EFE) 53/112 Centenas de pessoas acendem velas e carregam cartazes com a frase Eu sou Charlie durante uma manifestação em homenagem às vítimas do atentado contra o semanário satírico Charlie Hebdo em Paris - 08/01/2015 (Ian Langsdon/EFE) 54/112 Centenas de pessoas acendem velas e carregam cartazes com a frase Eu sou Charlie durante uma manifestação em homenagem às vítimas do atentado contra o semanário satírico Charlie Hebdo em Paris - 08/01/2015 (Ian Langsdon/EFE) 55/112 Membro da polícia francesa anti-terrorismo patrulha uma área em Corcy, a nordeste de Paris, onde os suspeitos do ataque à revista Charlie Hebdo foram vistos após roubar um posto de gasolina - 08/01/2015 (Christian Hartmann/Reuters) 56/112 Membros da polícia francesa anti-terrorismo patrulham uma área em Corcy, a nordeste de Paris, onde os suspeitos do ataque à revista Charlie Hebdo foram vistos após roubar um posto de gasolina - 08/01/2015 (Christian Hartmann/Reuters) 57/112 Policial armado é fotografado nos arredores de Villers-Cotterets, nordeste de Paris. Os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo foram vistos horas antes no local - 08/01/2015 (François Nascimbeni/AFP) 58/112 Policiais das forças especiais francesas, são retratados em Corcy, perto Villers-Cotterets, nordeste de Paris - 08/01/2015 (François Nascimbeni/AFP) 59/112 Policiais das forças especiais francesas, são retratados em Corcy, perto Villers-Cotterets, nordeste de Paris - 08/01/2015 (François Nascimbeni/AFP) 60/112 Carro da polícia francesa estacionado em um posto de gasolina em Villers-Cotterets, nordeste de Paris. Os dois suspeitos do ataque à revista satírica Charlie Hebdo foram vistos horas antes no local - 08/01/2015 (Joel Saget/AFP) 61/112 Os membros do grupo de intervenção da polícia nacional francesa se prepara para mais uma operação de busca dos terroristas que provocaram o atentado à revista Charlie Hebdo, em frente à sede da polícia de Paris - 08/01/2015 (Eric Feferberg/AFP) 62/112 Mulher segura uma caneta durante um minuto de silêncio em frente à catedral de Notre Dame, em Paris, em memória das vítimas do ataque à redação da revista Charlie Hebdo - 08/01/2015 (Ian Langsdon/EFE) 63/112 Cherif Kouachi e Said Kouachi, dois dos três suspeitos do ataque à revista Charlie Hebdo (VEJA.com/AFP) 64/112 O presidente da França, François Hollande, durante encontro com os membros do Parlamento francês e do Senado, nesta quinta-feira (08) (Ian Langsdon/AFP) 65/112 O presidente francês, François Hollande, faz um minuto de silêncio em frente a Prefeitura de Paris, em homenagem às vítimas do ataque contra a sede da revista satírica "Charlie Hebdo" (Remy de la Mauviniere/Reuters) 66/112 Pessoas prestam um minuto de silêncio em frente à catedral de Notre Dame, em Paris, em memória das vítimas do ataque à redação da revista Charlie Hebdo - 08/01/2015 (Matthieu Alexandre/AFP) 67/112 Homem ergue um lápis em frente à catedral de Notre Dame, em Paris, durante um minuto de silêncio por mortos no atentado (Jacky Naegelen/Reuters) 68/112 Segurança é reforçada em frente ao Grand Palais de Paris, após o ataque desta quarta-feira à revista Charlie Hebdo (Patrick Kovarik/AFP) 69/112 Jornalistas da AFP protestam contra o ataque segurando cartazes (Francois Xavier Marit/AFP) 70/112 Segurança reforçada na Torre Eiffel após ataque terrorista aos escritórios da revista Charlie Hebdo em Paris (Bertrand Guay/AFP) 71/112 Pessoas prestam um minuto de silêncio em frente à catedral de Notre Dame, em Paris, em memória das vítimas do ataque à redação da revista Charlie Hebdo - 08/01/2015 (Pascal Le Segretain/Getty Images) 72/112 O presidente francês, Francois Hollande (à dir.) cumprimenta o ex-presidente e líder da UMP partido de direita Nicolas Sarkozy no Palácio do Eliseu, em Paris, após ataque à revista satírica Charlie Hebdo - 08/01/2015 (Patrick Kovarik/AFP) 73/112 Segurança é reforçada perto do Museu do Louvre, em Paris, após o ataque desta quarta-feira à revista Charlie Hebdo (Gonzalo Fuentes/Reuters) 74/112 Policiais franceses ao lado do carro usado por homens armados que invadiram os escritórios da revista satírica Charlie Hebdo, matando 12 pessoas (Dominique Faget/AFP) 75/112 Policiais municipais franceses e representantes locais observam um minuto de silêncio em frente à prefeitura de Toulouse - 08/01/2015 (Remy Gabalda/AFP) 76/112 Homem se ajoelha na frente de velas e flores colocadas perto dos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris - 08/01/2015 (Martin Bureau/AFP) 77/112 O presidente francês, François Hollande, faz um minuto de silêncio em frente a Prefeitura de Paris, em homenagem às vítimas do ataque contra a sede da revista satírica "Charlie Hebdo" (Etienne Laurent/EFE) 78/112 Mulher segura um cartaz onde se lê em francês: "Eu sou Charlie", depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Carlo Allegri/Reuters) 79/112 Milhares de franceses se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Georges Gobet/AFP) 80/112 Pessoas acendem velas formando o nome Charlie, na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Patrick Hertzog/AFP) 81/112 Pessoas emocionadas se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Suzanne Plunkett/Reuters) 82/112 Pessoas emocionadas se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Leon Neal/AFP) 83/112 Coletiva pelo presidente François Hollande, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Philippe Wojazer/Reuters) 84/112 Pessoas se reúnem em Marseille, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP) 85/112 Jogadores de Lille e Evian fazem um minuto de silêncio antes da partida (Denis Charlet/VEJA) 86/112 Milhares de franceses se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Valery Hache/AFP) 87/112 Milhares de franceses se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Geert Vanden Wijngaert/VEJA) 88/112 Pessoas seguram um cartaz onde se lê em francês: "Eu sou Charlie", depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Vincent Kessler/VEJA) 89/112 Pessoas seguram um cartaz onde se lê em francês: "Eu sou Charlie", depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Damien Meyer/AFP) 90/112 Milhares de franceses se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados e encapuzados que abriram fogo e mataram ao menos 12 pessoas na sede da revista Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (07) (Damien Meyer/AFP) 91/112 Jornalistas levantam seus cartões de imprensa e canetas, durante manifestação na Place de la Republique (Praça da República), em Paris - 07/01/2015 (Martin Bureau/AFP) 92/112 Vítima é socorrida após atentado ao "Charlie Hebdo" (Reuters/VEJA) 93/112 Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 (Anne Gelbard/AFP) 94/112 Leitora folheia última edição do Charlie Hebdo, jornal foi alvo de ataque em Paris, nesta quarta-feira (07) (Bertrand Guay/AFP) 95/112 Homens armados foram vistos perto das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris antes do ataque - 07/01/2015 (Anne Gelbard/AFP) 96/112 Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 (Philippe Dupeyrat/AFP) 97/112 Frame de vídeo que mostra o momento em que terrorista com o rosto coberto executa um policial em Paris - 07/01/2015 (VEJA.com/Reuters) 98/112 Pessoas fazem um minuto de silêncio, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Patrick Hertzog/AFP) 99/112 O presidente francês, Francois Hollande (ao centro), chega ao escritório da revista satírica Charlie Hebdo em Paris após tiroteio que matou ao menos 12 pessoas (Etiene Laurent/EFE) 100/112 Bombeiros carregam um homem ferido em uma maca na frente dos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após o ataque de homens armados - 07/01/2015 (Philippe Dupeyrat/AFP) 101/112 Policiais e paramédicos no local do atentado ao "Charlie Hebdo" (EFE/VEJA) 102/112 Presidente francês François Hollante chega ao local do atentado ao Charlie Hebdo Reuters (Reuters/VEJA) 103/112 Policiais e bombeiros se reúnem em frente aos escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, depois de homens armados terem invadido o local - 07/01/2015 (Philippe Dupeyrat/AFP) 104/112 Uma mulher segura um cartaz onde se lê em francês: "Eu sou Charlie", depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (Joel Saget/AFP) 105/112 Policiais e socorristas diante da sede do Charlie Hebdo (Reuters/VEJA) 106/112 Vidro perfurado por disparo no local do atentado à redação da revista Charlie Hebdo (Reuters/VEJA) 107/112 Marcas de bala na janela das instalações do jornal satírico francês Charlie Hebdo em Paris, após ataque de homens armados que invadiram os escritórios deixando pelo menos 12 pessoas mortas - 07/01/2015 (Martin Bureau/AFP) 108/112 Policiais perto do local do atentado ao Charlie Hebdo, em Paris (Reuters/VEJA) 109/112 Policial diante de antiga sede do "Charlie Hebdo", em Paris (Reuters/VEJA) 110/112 Capa da edição de setembro de 2012 da revista francesa Charlie Hebdo (VEJA.com/VEJA) 111/112 Jornalista trabalha na redação do Charlie Hebdo em 2006 (Reuters/VEJA) 112/112 A Bandeira da França fica a meio-mastro, em Berlim, depois que homens armados invadiram os escritórios da revista francesa Charlie Hebdo, em Paris. Pelo menos 12 pessoas morreram durante o ataque (DPA/Bernd Von Jutrczenka/AFP)
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Segundo o jornal Le Monde , ao deixar a prisão, Cherif conservou os laços com alguns de seus antigos cúmplices do grupo de Buttes-Chaumont. Em 2010, de acordo com informações de uma divisão antiterror, foi detido por suspeita de participação no planejamento da fuga do terrorista Smain Ali Belkacem, condenado à prisão perpétua por organizar um atentado contra o sistema de transporte de Paris que matou oito pessoas e feriu 120 em outubro de 1995.
No entanto, a polícia ainda tinha poucas evidências concretas contra Cherif além de vídeos radicais e discursos da Al Qaeda encontrados em sua residência e registros que mostravam que ele havia feito pesquisas em sites jihadistas na Internet. Ele foi testemunha na acusação contra outro homem e acabou liberado do caso.
Os próximos dias deverão ser de questionamentos sobre quanta informação a polícia tinha sobre o homem apontado como suspeito do pior ataque terrorista do país em décadas.
Um documento do tribunal sobre aquele caso foi divulgado pela publicação semanal Le Point . “Apesar da sua declarada imersão no Islã radical, do seu demonstrado interesse em teorias que defendem a legitimidade da Jihad armada e da sua relação com certos atores no caso, a investigação preliminar não mostrou o envolvimento de Cherif Kouachi”, diz o documento. “Os procedimentos contra ele serão rejeitados”.
(Com agências Reuters e EFE)