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Comediante é o mais votado na eleição presidencial na Guatemala, que vai para 2º turno

O candidato que irá disputar a presidência com o humorista Jimmy Morales ainda não foi definido

Por Da Redação
7 set 2015, 10h01

Um comediante sem experiência política foi o candidato mais votado na eleição presidencial da Guatemala neste domingo, mas terá que disputar o 2º turno no dia 25 de outubro. O pleito foi marcado pelo escândalo de corrupção que provocou a renúncia e detenção do presidente Otto Pérez. Jimmy Morales, um ator e comediante de 46 anos, tinha 25,8% dos votos após a apuração de 81,5% das urnas, segundo o Tribunal Supremo Eleitoral do país. O segundo lugar é disputado voto a voto entre o magnata e advogado Manuel Baldizón, com 18,6% dos votos, e a ex-primeira-dama Sandra Torres, com 17,9%.

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Para os analistas, a votação de Morales é uma resposta à necessidade de buscar alguém de fora do sistema, em um momento de repúdio à corrupção da classe política tradicional. “Jimmy (Morales) foi o único candidato que você pode chamar de externo ao sistema e que vendeu uma mensagem de ‘nem corrupto nem ladrão’, e as pessoas precisam disto”, afirmou o analista político Sandino Asturias, do Centro de Estudos da Guatemala.

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Morales corroborou a análise ao discursar depois do anúncio do resultado: “Somos parte da população cansada, que não quer mais do mesmo”. Ao ser questionado sobre um adversário preferido no segundo turno, respondeu que não tem escolha, porque Torres e Baldizón são “mais do mesmo”. O futuro presidente, que deverá assumir em 14 de janeiro, terá a difícil tarefa de devolver a esperança à Guatemala, afetada pela pobreza em que vivem 54% de seus 15,8 milhões de habitantes e uma violência gerada pelo narcotráfico e por quadrilhas que contribuem com uma taxa de 39 homicídios por cada 100.000 habitantes.

“Quem for eleito deve saber que será fiscalizado por toda a população guatemalteca e, claro, pelo Ministério Público, que investigará quem for preciso, não importa se é o presidente, o vice-presidente ou qualquer outra autoridade”, disse a procuradora-geral Thelma Aldana. Aldana fez parte da investigação que revelou um esquema de corrupção que provocou a renúncia de Pérez e da vice-presidente Roxana Baldetti. Mais de 7,5 milhões de guatemaltecos estavam registrados para votar e eleger o novo presidente, o vice, 338 prefeitos, 158 deputados e 20 deputados do Parlamento Centro-Americano.

(Com AFP)

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