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Começa julgamento de capitão de navio naufragado na Itália

Francesco Schettino é acusado de homicídios múltiplos e abandono de navio

Por Da Redação
17 jul 2013, 11h36

O julgamento de Francesco Schettino, o capitão do cruzeiro Costa Concordia, que naufragou em janeiro de 2012, deixando 32 mortos, começou nesta quarta-feira em Grosseto, na região da Toscana. Schettino, apelidado de “o homem mais odiado da Itália” e “Capitão Covarde”, é acusado de homicídios múltiplos por imprudência, abandono de navio e danos ao meio ambiente.

O julgamento, previsto para durar vários meses, chegou a ter início na terça-feira da semana passada, mas foi adiado em uma semana por causa de uma greve geral dos advogados. São aguardados mais de 250 autores e 400 testemunhas.

“Estamos aqui hoje para obter justiça para as vítimas e os sobreviventes, que passarão toda a vida com um sentimento de angústia”, disse Francesco Di Ciollo, advogado de duas vítimas italianas do acidente.

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O julgamento acontece no teatro de Grosseto, que, assim como nas audiências preliminares, foi adaptado para comportar o grande número de pessoas interessadas em acompanhar o caso. Atualmente, o processo apresenta 242 partes litigantes, entre passageiros, grupos ambientalistas, prefeituras e, inclusive, o grupo Costa Cruzeiros, dono da embarcação.

As primeiras audiências serão dedicadas à apresentação das partes civis. A única surpresa poderá ser a presença, como ocorreu no último dia 9 de julho, da moldávia Domnica Cemortan. Ela é a mulher que, segundo algumas testemunhas, acompanhava Schettino na noite do naufrágio.

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Acusações – Neste julgamento, somente Schettino enfrentará acusações, como de homicídio culposo múltiplo, abandono de navio, naufrágio e omissão de socorro, já que não informou às autoridades portuárias sobre a colisão contra rochas costeiras, o que provocou o naufrágio.

Em um processo paralelo, que será realizado na próxima sexta-feira, uma audiência preliminar decidirá se serão admitidas penas compactadas (entre um e dois anos de reclusão) aos outros acusados do naufrágio: o responsável pela ponte de comando, Ciro Ambrosio; a oficial Silvia Coronica; o chefe dos serviços de bordo, Manrico Giampedroni; o timoneiro Jacob Rusli; e o chefe da unidade de crise de Costa Cruzeiros em terra, Roberto Ferrarini.

O naufrágio – Na noite de 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia, com 4.229 pessoas a bordo, bateu nas rochas perto da costa e naufragou nas proximidades da ilha toscana de Giglio. Trinta e duas pessoas morreram, mas os corpos de duas nunca foram encontrados.

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(Com agências EFE e France-Presse)

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