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Combates e atentado suicida no Paquistão matam ao menos 55 pessoas

Por Tariq Mahmood
2 mar 2012, 13h59

Confrontos entre o Exército e os rebeldes e um atentado suicida na saída de uma mesquita deixaram pelo menos 55 mortos nesta sexta-feira em uma zona tribal do noroeste do Paquistão na fronteira com o Afeganistão, segundo as autoridades locais.

Os dois incidentes ocorreram com algumas horas de diferença em Tirah, no distrito tribal de Khyber, dominado pelo grupo rebelde Lashkar-e-Islam, liderado pelo guerrilheiro Mangal Bagh.

O atentado tinha como alvo vários fiéis que deixavam uma mesquita depois das orações da sexta-feira em uma região controlada por rebeldes.

“Pelo menos 22 pessoas morreram e 20 ficaram feridas”, declarou à AFP Jamilur Rehman, responsável administrativo do distrito, que afirmou que o número de vítimas poderia aumentar.

“A mesquita fica localizada em uma região controlada por Mangal Bagh. A maior parte das vítimas do atentado fazia parte deste grupo”, informou.

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Durante a manhã, o Lashkar-e-Islam atacou um posto de controle do Exército no mesmo vale, gerando conflitos. “Pelo menos dez soldados morreram e três ficaram feridos, e 23 insurgentes morreram nos combates, que duraram seis horas”, indicou um respossável local dos serviços de segurança.

Não foi possível confirmar o balanço, que foi verificado por vários militares em Peshawar para a AFP, com fontes independentes, já que o exército restringe o acesso à área.

Concentrado na região tribal de Khyber, o Lashkar-e-Islam não é um componente de expressão na rebelião paquistanesa liderada pelo Talibã.

O grupo é, sobretudo, considerado ligado às máfias, numerosas neste município estratégico, principal rota de entrada no Afeganistão.

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O Exército e os rebeldes tem travado confrontos regulares nos últimos meses em várias zonas tribais. Em outubro, cerca de 18 mil habitantes tiveram que fugir da região por medo dos combates.

Os talibãs paquistaneses, aliados da Al-Qaeda, decretaram em 2007 uma jihad (guerra santa) contra o governo para punir sua aliança com os Estados Unidos em sua “guerra contra o terrorismo”. São os principais responsáveis pela onda de atentados que matou quase 5 mil pessoas em todo o país.

Após uma relativa trégua de alguns meses, os atentados voltaram desde o fim de janeiro no noroeste, principalmente na maior cidade, Peshawar.

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