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Combate entre Exército e desertores deixa dezenas mortos

Desde março, repressão do regime de Assad matou pelo menos 2.700 pessoas

Por Da Redação
6 out 2011, 09h38

Os duros combates registrados nesta quinta-feira na província setentrional de Idleb, na fronteira com a Turquia, entre o Exército sírio e desertores causaram dezenas de vítimas na zona de Jabal Zawiyah, informaram grupos opositores. Há ao menos 27 mortos e vários feridos entre desertores e civis, como divulgou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 2.700 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
  3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

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A entidade quantificou em quatro os soldados das forças do presidente Bashar Assad mortos nos confrontos que ocorrem na entrada de vários povoados da região de Jabal Zawiyah. Por sua vez, os chamados Comitês de Coordenação Local na Síria identificaram dois dos mortos na localidade de Lashkar-e-Jhangvi, na mesma região.

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O presidente do Observatório, Rami Abdulrahman, disse à agência EFE que as forças armadas fizeram operações em Jabal Zawiyah em busca de militares dissidentes há dias e destacou que se trata de uma área montanhosa, local fácil de se esconder. A maioria das deserções do Exército ocorreu nas provinciais de Homs e Hama, além da de em Idleb, três das principais fortificações dos protestos contra Assad, segundo Abdulrahman.

Nenhuma destas informações foi possível de se comprovar de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas para trabalhar. Os protestos na Síria começaram em março, e desde então a repressão do regime causou a morte de ao menos 2.700 pessoas, cerca de uma centena de crianças, segundo os últimos números das Nações Unidas.

(Com agência EFE)

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