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Comandante de navio ficará em prisão domiciliar, diz defesa

Francesco Schettino é acusado de cometer manobra imprudente, minimizar o acidente e, depois, abandonar o navio antes da saída de todos os passageiros

Por Da Redação
17 jan 2012, 16h38

Francesco Schettino, comandante do navio naufragado Costa Concordia, deve permanecer em prisão domiciliar, segundo seu advogado, Bruno Leporatti. A decisão foi tomada nesta terça-feira, pela juíza do Tribunal de Grosseto, Valeria Montesarchio, em uma audiência preliminar de três horas de duração. Na mesma sessão, ficou decidido que o capitão será submetido a um exame toxicológico para averiguar se ele usou drogas na noite do acidente.

Assista: Vídeo mostra o resgate no navio naufragado

Entenda o caso

  1. • O navio Costa Concordia viajava com mais de 4.200 pessoas a bordo quando bateu em uma rocha junto à ilha italiana de Giglio, na noite do dia 13 de janeiro.
  2. • A colisão abriu um grande buraco no casco do navio, que encheu de água, encalhou em um banco de areia e virou.
  3. • Onze mortos foram confirmados até agora.
  4. • Os trabalhos de buscas são coordenados com a tarefa de retirar as 2.400 toneladas de combustível do navio, sob o risco de contaminação da área do naufrágio.

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Diante da corte, Schettino negou ter abandonado o cruzeiro após o naufrágio ocorrido na noite de sexta-feira, na costa da Itália, quando pelo menos 11 pessoas morreram. “Ele declarou aos juízes que não abandonou o navio e que salvou milhares de vidas”, disse Leporatti após o depoimento. O comandante foi preso no sábado sob acusação de homicídio múltiplo por imprudência, naufrágio e abandono de navio. Se condenado, ele pode pegar até 15 anos de prisão.

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Declarações – Schettino admitiu também que estava no comando do navio no momento do impacto da embarcação com um banco de areia próximo à Ilha de Giglio, no Mar Tirreno, a cerca de 40 quilômetros da costa italiana. A declaração confirma os primeiros resultados da investigação, segundo a qual o comandante dispunha do controle da rota planejada nas imediações da ilha.

Um áudio divulgado mais cedo, porém, contradiz a versão da defesa. A gravação do diálogo entre Schettino e a Guarda Costeira, mostra claramente o comandante Gregorio Maria De Falco, da Capitania do Porto de Livorno, ordenando que ele volte para a embarcação e ajude na evacuação dos passageiros.

Ouça, abaixo, o diálogo que comprova a fuga do comandante do Costa Concordia:

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