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Colorado propõe demolição da escola Columbine

Segundo as autoridades, o objetivo é acabar com a "fascinação mórbida" em torno do massacre de 1999

Por Da Redação
7 jun 2019, 14h29

Autoridades do estado americano de Colorado apresentaram uma proposta de demolição da escola Columbine, onde ocorreu um dos maiores massacres de estudantes nos Estados Unidos, há 20 anos.

No dia 20 de abril de 1999, na cidade de Littleton, dois adolescentes entraram armados na escola, matando treze pessoas e ferindo mais de vinte antes de cometer suicídio. Agora, o Distrito Escolar do Condado Jefferson, responsável pela gestão dos alunos locais, propôs que o prédio onde aconteceu o massacre seja derrubado e reconstruído sob um novo projeto, ainda como um colégio, para acabar com a “fascinação mórbida” em torno do crime.

O superintendente do distrito, Jason Glass, escreveu uma carta aos pais com filhos matriculados em Columbine, argumentando que potenciais atiradores usam o local como uma “fonte macabra de inspiração.”

Ainda segundo Glass, centenas de pessoas tentam entrar na escola a cada ano, e o número de interessados em fazer parte do quadro de alunos aumentou, nos últimos onze meses, a “níveis nunca antes vistos”, causando estranhamento nas autoridades.

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A carta menciona o caso específico da jovem Sol Pais, de 18 anos, que viajou da Flórida para o Colorado em abril deste ano, depois de semanas fazendo ameaças virtuais à escola. Ela chegou a Denver, capital do estado, dias antes das homenagens às 13 vítimas do ataque armado de 1999, e foi encontrada morta pela polícia local, após cometer suicídio. 

“Em 1999, não existia nenhuma orientação sobre o que fazer com um prédio como o de Columbine”, diz a carta de Glass. “Hoje, especialista em segurança escolar recomendam a demolição de colégios em que tiroteios aconteceram. Nós acreditamos que é hora da nossa comunidade considerar esta opção para o atual prédio de Columbine”, concluiu.

Algumas partes do Columbine já foram parcialmente remodeladas depois dos assassinatos. Mas a nova proposta do distrito inclui demolir grande parte das atuais instalações e reconstruir a escola um pouco mais para o oeste, no mesmo terreno, mantendo o nome de Columbine, suas cores e seu mascote.

No lugar do antigo prédio seria inaugurado um jardim, com entrada controlada. O Memorial Esperança, construído depois do massacre, seria uma estrutura preservada da construção antiga, servindo como “alicerce” da nova.

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Os 20 anos de Columbine

Em 2019, completaram-se duas décadas desde que os atiradores Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, executaram o massacre de Columbine. Dois alunos da escola começaram a alvejar estudantes às 11h19.

Já dentro do prédio, o maior número de vítimas foi atingida na biblioteca. Em apenas dezesseis minutos, a dupla matou doze estudantes e uma professora. Pouco depois do meia-dia, atiraram contra si mesmos. 

A investigação do caso descobriu que os dois foram separados até o colégio, em seus próprios carros. Eles haviam programado a explosão de uma bomba de propano para as 11h17 e começaram sua maratona de tiros depois que a detonação do artefato falhou. Os atiradores escolhiam suas vítimas a dedo, preferindo atletas, membros de minorias étnicas e cristãos.

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