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Colômbia confirma morte de dois reféns das Farc

Crimes podem prejudicar as negociações de paz entre o governo e a guerrilha. Corpos das vítimas foram encontrados com sinais de tortura na zona rural

Por Da Redação
10 set 2013, 03h09

O governo colombiano confirmou nesta segunda-feira que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mataram duas pessoas, um cabo do Exército e um civil, que haviam sido sequestradas no mês passado pela guerrilha. Os corpos das vítimas foram encontrados por agricultores na zona rural da cidade de Palmira, no oeste do país, e apresentavam sinais de tortura.

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As mortes podem prejudicar o novo ciclo de diálogos iniciado nesta segunda, em Cuba, entre o governo colombiano e a organização terrorista. As negociações começaram em dezembro de 2012 e têm o objetivo de encerrar o conflito interno que dura quase meio século e já provocou a morte de mais de 200 000 pessoas. Em fevereiro, as Farc sequestraram dois policiais e um solado – posteriormente libertados -, provocando revolta no presidente Juan Manoel Santos, que questionou se os rebeldes desejavam mesmo a paz.

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Após a confirmação das mortes, o ministro da Defesa Juan Carlos Pinzón disse que as Farc “responderão pelo crime”. Pinzón atribuiu as mortes ao braço do grupo comandado pelo guerrilheiro conhecido como “Leonel Paz” e acrescentou que “há evidências de torturas”. Segundo o Exército, o cabo Salatiel Álvarez Ramírez e um civil cujo nome não foi divulgado foram sequestrados pelas Farc no dia 29 de agosto. Em comunicado, os militares colombianos disseram que o grupo terrorista cometeu um “ato abominável”.

ELZ – Além das duas vítimas das Farc, um terceiro corpo foi encontrado na zona rural da Colômbia nesta segunda-feira, o do policial Diego Felipe Gutiérrez. De acordo com o general Rodolfo Palomino, diretor da polícia, Gutiérrez foi assassinado depois de ter sido sequestrado por outra guerrilha do país, o Exército de Libertação Nacional (ELN).

(Com agência EFE)

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