Um membro do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Colômbia manifestou nesta segunda-feira o seu otimismo em relação a uma eventual libertação do jornalista francês Romeo Langlois, em poder das Farc, mas pediu que o grupo armado o liberte o mais rápido possível.
“Estamos muito otimistas e desde já temos toda a disposição para que esse fato ocorra o mais rápido possível”, disse à AFP Daniel Muñoz, delegado do CICV no departamento de Caquetá (sul), região onde Langlois foi capturado pelas Farc no dia 28 de abril.
Ele acrescentou que a situação do jornalista “não pode se prolongar” e, levando-se em conta que está ferido, “deve ser devolvido e entregue a sua família o quanto antes”.
“Por isso, insistimos que este processo seja o mais rápido possível”, insistiu Muñoz.
Langlois, de 35 anos e correspondente da rede de televisão France 24, estava realizando uma reportagem sobre operações de combate às drogas do Exército quando a patrulha com a qual se deslocava foi atacada por membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Muñoz afirmou que o CICV está convencido de que Langlois está em poder das Farc e que, por isso, para acelerar a sua devolução, a entidade não quer pedir maiores informações ou provas de vida.