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Coalizão internacional promove ofensivas contra redutos do EI no Iraque e na Síria

Na semana passada, o EI atacou uma base aérea de importância estratégica no centro da Síria utilizada pelas forças russas

Por Da Redação
24 Maio 2016, 16h55

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) enfrentou nesta terça-feira duas ofensivas, terrestre e aérea, contra seus redutos no Iraque e na Síria, com um apoio maciço da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Um dia após o lançamento de uma operação na cidade iraquiana de Falluja, a província síria de Raqqa, onde se encontra a “capital” do autoproclamado califado do EI, entrou na mira dos ataques. Nesta terça-feira, a aliança curdo-árabe apoiada pelos Estados Unidos começou a repelir os combatentes do EI da área situada ao norte de Raqqa. “As SDF (Forças Democráticas Sírias) começaram as operações para atacar os subúrbios do norte, colocando pressão sobre Raqqa”, disse o porta-voz militar americano em Bagdá, coronel Steve Warren. Se Raqqa cair, “será o início do fim de seu califado”, disse Warren.

As forças americanas realizarão bombardeios aéreos em apoio às SDF, integradas por 25.000 combatentes curdos e cerca de 5.000 árabes – alguns membros foram treinados e equipados pelos Estados Unidos. O porta-voz não disse, no entanto, quando será realizado o ataque à cidade estratégica de Raqqa, onde estariam entre 3.000 e 5.000 combatentes do EI.

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Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, os aviões da coalizão realizaram dezenas de ataques nesta terça-feira no norte de Raqqa. “Ao menos 22 jihadistas morreram”, segundo a ONG.

Apoio de Moscou – A Rússia afirmou nesta terça-feira que está disposta a coordenar com a coalizão curdo-árabe e com os Estados Unidos para desalojar os jihadistas do EI em Raqqa. Na semana passada, o Estado Islâmico atacou uma base aérea de importância estratégica no centro da Síria utilizada pelas forças russas e destruiu quatro helicópteros. A agência de notícias oficial dos jihadistas reivindicou a autoria do ataque, ocorrido no dia 17 de maio contra a base aérea conhecida como T4, uma das mais importantes da Síria.

A área onde se encontra a base aérea é estratégica, já que fica na província de Homs, que abrange parte do deserto sírio em direção à cidade de Raqqa. A base T4 abriga dois esquadrões de aviões de combate, um deles composto por caças-bombardeiros Sukhoi Su-22 e o outro por Su-20, que fazem missões como a que recentemente resultou a recuperação de Palmira das mãos do EI, assim como helicópteros e aviões de treino da Força Aérea síria.

Falluja – No Iraque, as forças do governo apertaram o cerco em torno dos combatentes do EI em Falluja, onde os civis estão presos, oferecendo algum alívio ao primeiro-ministro Haider al-Abadi em plena tormenta política.

Anunciada na segunda-feira por Abadi, a ofensiva para recuperar o controle desta cidade da província predominantemente sunita de al-Anbar, localizada cerca de 50 quilômetros a oeste de Bagdá, já permitiu a retomada da localidade vizinha de Karma.

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Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) estima que ainda existam cerca de 50.000 pessoas nesta cidade conquistada pelo EI em janeiro de 2014. “Famílias inteiras que não têm alimentos e medicamentos há meses poderiam se ver reféns dos confrontos. Assim, é absolutamente vital o estabelecimento de corredores seguros para que possam fugir”, afirmou Nasr Muflahi, chefe do NRC para o Iraque.

Segundo Muflahi, nenhuma família conseguiu fugir da cidade desde o início da ofensiva das forças iraquianas. O EI “impõe um toque de recolher, impedindo as pessoas de irem para as ruas”, disse à agência de notícias France-Presse por telefone um morador que se apresenta como Abu Mohammed al-Dulaimi.

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(Com AFP e EFE)

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