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CNT da Líbia aceita governo de transição de premiê

Anúncio de nova formação havia sido adiado várias vezes desde agosto

Por Da Redação
22 nov 2011, 16h52

O Conselho Nacional de Transição (CNT) aprovou nesta terça-feira o novo governo líbio proposto pelo primeiro-ministro, Abderrahim al Kib, que terá 24 ministros, entre eles três mulheres, segundo anunciou o porta-voz Abdel Hafiz Ghoga. O anúncio do governo transitório líbio, que deverá organizar eleições parlamentares no prazo de sete meses, havia sido adiado em várias ocasiões desde o último mês de agosto.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel terminou em 20 de outubro, quando ele foi morto por rebeldes em sua cidade-natal, Sirte. Um mês depois, seu filho e herdeiro político Saif al Islam foi capturado durante tentativa de fuga.

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O Ministério da Defesa será ocupado por Osama Yawili, chefe do Conselho Militar de Zintan, cidade onde está detido o filho de Muamar Kadafi, Seif al Islam. Outra das principais pastas do novo executivo, a do Interior, ficou com Fawzi Abdelal, representante da cidade de Misrata, uma das cidades que exerceu um papel importante na luta armada contra o regime de Kadafi.

Trocas – O chefe da diplomacia será Ashur Ben Jayal, enquanto o Ministério do Petróleo ficará sob responsabilidade de Abderrahman Ben Yazza, antigo diretor da companhia petrolífera italiana INE. O titular de Finanças será Hocin Deglan e o de Economia, Tahar Serkez. Os nomes dos responsáveis de algumas pastas, como o de Osama Yawili, estavam sendo dados como certos nos últimos dois dias. No entanto, outros nomes que tinham vazado não aparecem na lista definitiva lida por Al Kib.

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O governo de transição, que não conta com um Ministério de Informação, terá um Ministério de Juventude e Esporte, assim como outro que se encarregará das famílias dos mortos no conflito armado. Al Kib também conta a partir de agora com dois vice-presidentes do Executivo, Mustafa Bushakur e Omar Abdelkarim.

Além disso, o premiê defendeu a presença de ministros que tinham ocupado postos de responsabilidade no antigo regime, assegurando que se surgirem provas sobre sua implicação em qualquer tipo de delito, abandonarão seus cargos.

(Com agência EFE)

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