Chrysler se une à Fiat para evitar falência

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira a fusão da montadora Chrysler com a italiana Fiat. Além disso, a empresa americana ficará sob proteção da Lei de Falências e terá um prazo para tentar quitar suas dívidas. “Ninguém deve se confundir quanto ao significado de um processo de concordata. Isso não é um sinal de fraqueza, mas sim um passo a mais em uma trilha claramente marcada para uma restauração da Chrysler”, afirmou Obama, em um breve pronunciamento na Casa Branca. A expectativa é que em dois meses a Chrysler e sua nova parceira fiquem em condições sólidas.
Em 2008, a fatia do mercado da montadora nos Estados Unidos foi fortemente afetada pela recessão e as vendas desabaram. Ainda no governo Bush, a Chrysler conseguiu um empréstimo de 4 bilhões de dólares e, no último dia 21, o governo Obama anunciou ajuda de mais 500 milhões de dólares. As quantias, no entanto, não resolveram o problema da empresa, que desde a década de 70 passou por várias crises.
Em março, Obama havia dado um mês para que a Chrysler apresentasse um plano de reestruturação em que reduzisse seus custos trabalhistas, equacionasse as dívidas junto aos credores e fechasse um acordo de parceria com a italiana Fiat. O prazo acabaria hoje. O acordo trabalhista foi ratificado nesta quinta por seus funcionários e pelo sindicato de trabalhadores do setor automobilístico UAW (United Auto Workers), mas um grupo de fundos de investimento que representa 40% da dívida total da empresa não aceitou a oferta de redução da dívida.
“Por tempo demais a Chrysler se moveu muito lentamente para se adaptar para o futuro, projetando e construindo carros de pouco apelo popular, menos confiáveis e menos eficientes em termos de consumo de combustível que rivais estrangeiros”, disse Obama. De acordo com a lei, se a empresa não conseguir reorganizar suas contas, terá de declarar falência.
(Com agência France-Presse)
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