Cairo, 24 nov (EFE).- Ao menos 15 pessoas morreram ou ficaram feridas nos choques registrados nesta quinta-feira entre soldados desertores e forças leais ao regime de Bashar Al Assad na região de Rastan, no centro da Síria, confirmou à Agência Efe o membro do Conselho Nacional de Transição sírio Omar Edelbe.
Edelbe, que não pôde precisar o número de mortos e feridos nestes episódios, apontou que entre as vítimas há soldados dissidentes e também civis.
Os confrontos começaram quando as forças de segurança e os pistoleiros do regime, ou ‘shabiha’, dispararam de blindados militares em direção a uma área onde vivem muitos ativistas e soldados desertores, apontaram os opositores Comitês de Coordenação Local.
O integrante do conselho acrescentou que outros dois cidadãos sírios morreram nesta quinta-feira como consequência da repressão do regime nas localidades de Haula e Homs, também no centro do país.
Um deles é Muad Abdel Karim al Fares, um destacado ativista que morreu torturado pelas forças do regime em um quartel da polícia militar e cujo corpo foi entregue à sua família para que fosse enterrado.
O Observatório Sírio dos Direitos humanos, próximo à oposição, também confirmou os confrontos violentos em Rastan, mas não detalhou o número de vítimas.
O grupo acrescentou em comunicado que o Exército sírio bombardeou nesta quinta-feira com artilharia pesada os povoados de Abdita e Eblin, onde foram escutadas fortes explosões. EFE