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China se irrita com os EUA após caças americanos pousarem em Taiwan

Ministério do Exterior chinês fez uma representação formal cobrando uma posição dos americanos. Acordo de 1979 proíbe EUA de ajudarem militarmente a ilha de Taiwan

Por Da Redação
2 abr 2015, 10h51

O Ministério do Exterior da China expressou irritação nesta quinta-feira depois que dois caças americanos pousaram em Taiwan, num raro contato oficial entre os militares dos Estados Unidos e a ilha que tem governo democrático próprio, mas é reivindicada pelos chineses. A Agência Central de Notícias de Taiwan afirmou que dois F-18 pousaram numa base área no sul da ilha nesta quarta-feira, depois de apresentarem problemas mecânicos. Não ficou claro de onde os caças vinham ou para onde eles iam.

“Já fizemos uma representação formal ao lado americano”, declarou Hua Chunying, porta-voz do ministério do Exterior chinês, durante costumeira declaração à imprensa. “A China exige que os EUA se submetam de forma estrita à política de ‘uma só China’ e de forma cautelosa e apropriada expliquem esse incidente”, disse o porta-voz referindo-se ao lema estatal chinês, que defende a unidade do território continental chinês com a ilha de Taiwan.

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Segundo um acordo firmado em 1979 entre Washington e Pequim, os EUA deveriam cortar relações formais com a ilha para reconhecer a República Popular da China. As vendas de armas americanas em anos recentes para Taiwan, ou qualquer contato formal entre as duas Forças Armadas, provocam a condenação chinesa, mas não causaram maiores danos às relações de Pequim com Washington ou Taipé.

A China vê Taiwan como uma província renegada e não descarta o uso da força para retomar o controle sobre o território. Ao mesmo tempo em que Taiwan e China têm assinado desde 2008 uma série de tratados econômicos e comerciais, as suspeitas políticas e militares ainda são grandes, especialmente em Taiwan. A modernização militar chinesa tem sido acompanhada por uma política mais agressiva em suas disputas territoriais.

(Da redação)

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