Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

China, Rússia e Irã realizarão exercícios navais conjuntos

Anúncio ocorre em contexto de tensões entre a República Islâmica e os Estados Unidos, após governo americano deixar acordo nuclear iraniano

Por Da Redação
26 dez 2019, 16h29

O Irã realizará exercícios navais conjuntos com a China e a Rússia no Golfo do Omã, na costa iraniana, a partir desta sexta-feira, 27. A sessão de treinamentos militares — que ocorre em um contexto de tensões entre a República Islâmica e os Estados Unidos em relação ao acordo sobre o programa nuclear iraniano — se encerra no dia 30.

O porta-voz das Forças Armadas iranianas e general de brigada, Aboldazl Shekarshi, disse que o objetivo do treinamento é reforçar a “segurança comercial internacional na região” e a “luta contra o terrorismo e a pirataria” — segundo o governo americano, o Irã providencia anualmente 700 milhões de dólares ao Hezbollah, considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, Canadá e outros países. 

Os exercícios “estabilizarão a segurança” na região e beneficiarão o mundo, disse Shekarshi, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica. 

Em junho, dois navios petroleiros internacionais foram atacados no Golfo do Omã, onde serão realizados os treinamentos militares. Os Estados Unidos acusam o Irã pelos ataques. Segundo dados de 2018, cerca de 30% do petróleo transportado pelo mar no mundo passa pelo golfo, através do estreito de Ormuz.

Sem especificar quantos homens e navios serão mobilizados para estas manobras, um dos porta-vozes do Ministério chinês da Defesa, Wu Qian, acrescentou que a Marinha chinesa enviará seu navio antimísseis, o “Xining”. O Ministério chinês das Relações Exteriores afirmou, por sua vez, que estes exercícios “respondem à cooperação militar normal”.

Continua após a publicidade

Este anúncio coincide com um momento de tensão entre Irã e Estados Unidos, depois que Washington se retirou unilateralmente, em 2018, do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em 2015. Na sequência, o governo Donald Trump restabeleceu sanções contra Teerã, em particular sobre o setor vital do petróleo.

Privado dos benefícios econômicos que esperava obter com o acordo sobre seu programa nuclear, o Irã começou em maio de 2019 a se liberar de alguns dos compromissos firmados no pacto.

Em junho, evitou-se um confronto militar entre Estados Unidos e Irã. Trump disse ter anulado no último minuto um ataque aéreo contra o território iraniano em represália ao governo local, depois que as forças de Teerã abateram um drone americano sobre as águas do Golfo.

(Com AFP)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.