A Síria deve atuar de maneira mais rápida para cumprir as promessas de reformas, afirmou nesta terça-feira o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
“Consideramos que o governo sírio deve atuar mais rapidamente para cumprir com as promessas de reformas”, declarou Liu Weimin.
“Paralelamente, todas as partes envolvidas na Síria devem participar ativamente no processo de solução política”, completou.
Esta é a primeira vez que a China se afasta da postura de não interferência a respeito da Síria.
“Qualquer aumento da pressão chinesa exercida sobre o regime de Assad é bem-vinda”, comentou Victoria Nuland, porta-voz da diplomacia americana.
Até o momento, Pequim se contentava em pedir “a todas as partes na Síria que dessem mostras de maior moderação e evitassem a violência”.
Esta nova posição, que marca uma importante mudança de postura, é manifestada no momento da chegada à China do primeiro-ministro russo Vladimir Putin.
A Rússia deve propor ao Conselho de Segurança da ONU, com a China, um projeto de resolução mais “equilibrado” do que o projeto ao qual Moscou e Pequim impuseram seu veto na semana passada, declarou na segunda-feira o ministro russo das Relações Exteriores, Sergueï Lavrov.