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China nega que esteja negociando com a oposição venezuelana

Reportagem do 'Wall Street Journal' afirma que Pequim busca aproximação para tentar garantir o pagamento de seus empréstimos ao regime de Maduro

Por Da Redação
14 fev 2019, 11h43

A China negou na quarta-feira 13 a informação de que seus diplomatas teriam iniciado negociações com a oposição na Venezuela. O governo chinês é aliado do regime de Nicolás Maduro, desafiado pelo presidente interino Juan Guaidó.

O jornal americano Wall Street Journal noticiou que a aproximação teria como objetivo proteger os investimentos chineses na Venezuela e garantir o pagamento de seus empréstimos. 

Segundo as fontes consultadas pela publicação, os diplomatas do gigante asiático estiveram em Washington para encontros com representantes de Guaidó, em que discutiram os 20 bilhões de dólares que Caracas deve a Pequim. Os acordos de empréstimo que envolvem a venda de petróleo feitos pela Venezuela à China são uma importante fonte de recursos para o governo venezuelano.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse que a reportagem é “falsa” e “inclui muita falta de profissionalismo”.

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Oficialmente, o governo chinês diz apenas que “está em contato próximo com todos os partidos da Venezuela”. Hua destacou que Pequim sempre defendeu a solução da crise pelo diálogo político.

Na última década, o país asiático emprestou 65 bilhões de dólares ao sul-americano. A única chance de reaver a parte devida do montante seria evitar o colapso da indústria venezuelana do petróleo, embora os baixos preços do combustível e a crise econômica não favoreçam essa possibilidade.

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No fim do mês passado, Geng Shuang, outro porta-voz do ministro das Relações Exteriores, condenou as sanções dos Estados Unidos contra o setor de energia da Venezuela, como os bloqueios dos ativos da estatal petrolífera PDVSA. Ele ainda alertou que a administração de Donald Trump terá de assumir sua responsabilidade por uma queda ainda maior no padrão de vida da população venezuelana. 

Aliados dos chavistas

Desde o dia 23 de janeiro, quando Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela, questionando a polêmica reeleição de Maduro, as relações diplomáticas do país estão divididas. Os Estados Unidos e seus aliados reconheceram quase imediatamente a legitimidade do opositor, mas a China e a Rússia continuam a apoiar o governo chavista como verdadeiro líder do poder Executivo.

(Com Agência France-Presse) 

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