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China garante que protestos não abalarão o socialismo

Tentativas de imitar movimentos árabes são sufocadas pelo governo

Por Da Redação
22 fev 2011, 10h47

O governo da China assegurou, nesta terça-feira, que o regime “não vai balançar” por causa de manifestações populares e seguirá “o caminho do socialismo”. Foi a primeira vez que Pequim comentou as tentativas de estender às cidades da China os protestos registrados no mundo árabe.

O porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do país, Ma Zhaoxu, não quis entrar em detalhes sobre as manifestações registradas em Pequim, Xangai e outras onze cidades chinesas. Disse apenas que “a China teve grandes conquistas nos últimos trinta anos de reforma” e “a vontade comum do povo chinês é concentrar-se na construção e no desenvolvimento, seguindo o caminho do socialismo com características chinesas”.

O porta-voz da ditadura chinesa disse que “o povo quer que sejam mantidas a segurança e a estabilidade política, promovendo a harmonia social e melhorando a qualidade de vida do povo”. “Nenhuma força pode fazer nossa decisão cambalear”, insistiu o representante do regime chinês.

No último fim de semana, um ativista anônimo conclamou pela internet a realização de uma “Revolução de Jasmim” na China. A convocação pedia aos manifestantes que exigissem “comida, trabalho, moradia e justiça”, com o objetivo de levar à China uma revolução como a que teve início em janeiro na Tunísia e se estendeu a grande parte do mundo árabe.

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Em resposta ao chamado, pequenos protestos aconteceram pelo país, mas o governo logo esmagou os focos de oposição – censurou Twitter, blogs e sites de busca e impediu o envio de mensagens de texto para vários destinatários ao mesmo tempo. Também intensificou o policiamento em diversas cidades.

Organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram que cerca de cem ativistas chineses sofreram ameaças e pressões nos últimos dias. Alguns foram colocados sob prisão domiciliar. Outros foram agredidos, e alguns estariam desaparecidos até agora.

(Com agência EFE)

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