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China fala em “ataque terrorista” na Praça da Paz Celestial e detém 5 pessoas

Até então, o governo caracterizava o ataque como "acidente de trânsito". Cinco morreram e 38 ficaram feridos

Por Da Redação
30 out 2013, 10h26

As autoridades chinesas detiveram nesta quarta-feira cinco suspeitos de ter participado do ataque registrado na última segunda-feira na Praça da Paz Celestial de Pequim. O incidente deixou cinco mortos e 38 feridos em uma das zonas mais turísticas e com maior simbolismo do país. Após a realização das investigações preliminares, o governo concluiu que o incidente foi “um ataque terrorista organizado”, informou a televisão estatal chinesa CFTV. Foi a primeira vez que o governo admitiu o ato de terrorismo. Até então, o assunto fora oficialmente caracterizado como um “acidente de trânsito”.

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De acordo com a reportagem da TV, os suspeitos foram detidos aproximadamente dez horas depois do ataque, realizado justamente uma semana antes de uma importante reunião do comitê central do Partido Comunista. As autoridades também confirmaram que dados do carro incendiado indicam que ele é da região noroeste de Xinjiang, de maioria muçulmana e habitada principalmente pela etnia separatista uigur.

Separatistas – Em julho de 2009, um confronto entre os uigures muçulmanos e os chineses da etnia majoritária, a han, causou mais de 200 mortos na capital regional, Urumqi. O governo chinês atribui esse fato e outros ocorridos na zona a grupos terroristas que buscam a criação de um país independente, Turquestão Oriental, em Xinjiang.

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O Congresso Mundial Uigur, entidade que reúne os uigures no exílio, pediu cautela em relação às acusações e expressou seu temor de que esse incidente seja usado para desencadear uma conduta de maior repressão contra seu povo. “O governo chinês não hesitará em inventar uma versão do incidente em Pequim para instaurar uma maior repressão ao povo uigur”, disse a presidente da organização, Rebiya Kadeer.

As autoridades confirmaram que o motorista e outros dois passageiros morreram na ação, assim como um turista filipino e outro chinês, enquanto 38 ficaram feridos, dos quais 12 seguem em unidades de terapia intensiva.

(Com agência EFE)

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