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China, enfim, se pronuncia e adverte Trump contra isolacionismo

O futuro presidente americano ameaçou quebrar acordos comerciais e buscar uma política externa mais unilateral sob o princípio de "primeiro os EUA"

Por Da redação
Atualizado em 10 nov 2016, 08h15 - Publicado em 10 nov 2016, 08h15

A imprensa estatal chinesa, porta-voz do governo chinês, faz um alerta nesta quinta-feira para o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Os chineses advertem o magnata contra o isolacionismo e intervencionismo, pedindo que, em vez disto, os EUA trabalhem ativamente com a China para a manutenção do status quo internacional.

Trump ameaçou quebrar acordos comerciais e buscar uma política externa mais unilateral sob o princípio de “primeiro os EUA” durante uma conturbada campanha eleitoral. O futuro presidente também promete uma “guerra econômica” contra a China, país que acusa de realizar “comércio desleal” contra os EUA, roubar empregos dos americanos e de manipular sua moeda. Por isso, o futuro presidente planeja maiores tarifas em importações de serviços e bens do gigante asiático. Muitas empresas americanas que se beneficiam dos baixos custos de produção na China (a Apple, por exemplo) são contra os planos de Trump, assim como muitos republicanos.

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Mas a China e outros governos estrangeiros se mostram incertos sobre o quanto da retórica de Trump será traduzido para a política, porque em alguns momentos o republicano fez discursos contraditórios e deu poucos detalhes sobre como irá lidar com o mundo.

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Políticas isolacionistas americanas “aceleraram a crise econômica do país” durante a Grande Depressão, alertou um comentário da agência de notícias oficial chinesa, Xinhua, embora tenha destacado que “conversas eleitorais são somente conversas eleitorais”.

A mídia chinesa criticou no passado os Estados Unidos e outras potências do Ocidente por intervenção no Afeganistão e Iraque e interferência em questões internacionais, como a Ucrânia. “A história prova que o intervencionismo militar internacional dos EUA faz com que paguem custos políticos e econômicos desastrosos”.

(Com agência Reuters)

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