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China deixará de usar órgãos de condenados à morte em transplantes

O governo chinês admitiu há alguns anos que dois terços dos transplantes no país são realizados com os órgãos de criminosos executados

Por Da Redação
16 ago 2013, 13h29

A China determinou nesta sexta-feira que proibirá as equipes médicas de retirar os órgãos de prisioneiros executados para realização de transplantes. Segundo a rede britânica BBC, a decisão valerá a partir de novembro e visa estimular a criação de um sistema de doação de órgãos voluntária no país. Dois terços dos transplantes realizados na China são feitos com a utilização de órgãos de condenados à morte. Durante muito tempo, o governo relutou em aceitar a existência de transplantes com órgãos de criminosos executados nas prisões, mas admitiu a prática há alguns anos.

Fontes oficiais apontam que 300 000 pacientes precisam de transplantes na China, mas apenas 10 000 conseguem recebê-los. “Estou confiante de que todos os hospitais de credibilidade vão deixar de usar os órgãos vindos de prisioneiros”, disse Huang Jiefu, responsável pelos transplantes e um dos principais cirurgiões do país, à agência Reuters. A expectativa é de que ao menos 150 hospitais deixem de utilizar os órgãos de criminosos.

Grupos defensores dos direitos humanos estimam que a China execute milhares de prisioneiros por ano. Mas, segundo a BBC, os números oficiais são mantidos em segredo de estado. Huang já havia manifestado o desejo do governo chinês de acabar com o uso de órgãos dos criminosos em março deste ano. À época, o cirurgião alertou que os prisioneiros eram mais suscetíveis a infecções, o que comprometia a estimativa de vida do paciente que recebesse os órgãos.

(Com agência Reuters)

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