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China censura obras de artistas envolvidos com drogas

Televisões, rádios, cinemas e sites de internet estão proibidos de veicularem obras de artistas que já tiveram problemas com drogas ou prostituição

Por Da Redação
9 out 2014, 09h00

A Administração de Imprensa, Rádio, Cinema e Televisão da China, principal órgão estatal responsável pela aplicação das leis de censura no país, proibiu as redes de televisões e outros meios de comunicação de transmitirem músicas, filmes e outras produções de artistas envolvidos em casos ligados a drogas ou prostituição, informou nesta quinta-feira o jornal oficial China Daily.

Segundo a publicação, estão proibidas distribuidoras de cinema, páginas de internet, rádios e agências de publicidade. A medida faz parte de uma campanha antidrogas que nos últimos meses ajudou na detenção de várias celebridades, entre elas o filho do ator Jackie Chan. “Os famosos que descumprem a lei não podem ser convidados aos programas e a transmissão de suas produções deve ser suspensa”, ressalta a medida oficial, sem esclarecer se isso será aplicado apenas a artistas chineses ou também de outros países.

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Em agosto, o ator Jaycee Chan, filho do astro das artes marciais Jackie Chan, foi preso junto com outro artista, o taiwanês Kai Ko, por consumo de entorpecentes, na residência de Chan em Pequim. Essa foi a prisão mais famosa da campanha contra o uso de drogas no meio artístico feita pela polícia chinesa. Como consequência, também houve as prisões do ator Huang Haibo, do artista Zhang Mo e do diretor de cinema Wang Quanan (vencedor do Urso de Ouro de Berlim em 2007), esse último por contratar prostitutas.

O consumo de drogas, quase totalmente erradicado na China nos tempos do maoísmo (1949 – 1976), retornou nas últimas décadas, paralelamente ao desenvolvimento econômico nacional. Drogas como a metanfetamina e a cocaína são especialmente populares em grandes cidades como Pequim e Xangai. Entre seus consumidores se encontram jovens das elites políticas, empresariais e artísticas do país.

(Com agência EFE)

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