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China celebra os 70 anos da derrota do Japão na II Guerra

Governo chinês comemorou a data com um enorme desfile militar em Pequim. 'A vitória na guerra tornou a China um grande país no mundo novamente', discursou Xi Jinping

Por Da Redação
3 set 2015, 05h43

A China celebrou nesta quinta-feira com uma enorme parada militar o aniversário de 70 anos da derrota do Japão na II Guerra Mundial. Em uma manhã de céu azul em Pequim, o país ostentou o seu poderio bélico com o desfile de 12 mil soldados e 200 aeronaves, além de tanques de guerra e mísseis, na Praça da Paz Celestial. No discurso inaugural, o presidente chinês Xi Jinping anunciou o corte de 300.000 militares das Forças Armadas. A gigantesca celebração contou com a presença do presidente russo Vladimir Putin, aliado de Pequim, mas os principais líderes ocidentais declinaram o convite. O Brasil foi representado pelo ministro da Defesa Jaques Wagner.

“A vitória na guerra contra o Japão tornou a China um grande país no mundo novamente”, declarou o presidente Xi Jinping no discurso de abertura. Apesar das disputas territoriais que a China trava com o Japão por ilhas no Pacífico, o governante chinês afirmou que Pequim não vai repetir as políticas expansionistas das quais foi vítima na época da dominação imperial japonesa. “Não importa o quão fortes nos tornemos, nunca buscaremos hegemonia ou expansão”, disse ele.

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No discurso, Jinping também anunciou uma redução de 300 mil homens no efetivo militar do Exército de Libertação Popular (ELP), que atualmente conta com 2,3 milhões de soldados. Segundo especialistas, o corte busca modernizar as tropas do exército chinês e dar mais protagonismo às forças navais e aéreas. Segundo a imprensa oficial chinesa, mais de 80% dos equipamentos mostrados no desfile apareceram em público pela primeira vez, incluindo o míssil balístico DF-21D, conhecido como “matador de porta-aviões”.

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Cortes – O presidente chinês anunciou, na abertura do desfile, a redução de 300.000 homens nas Forças Armadas do país e ela será concluída basicamente até o fim de 2017. O corte representa pouco mais de um décimo do contingente total de 2,3 milhões de homens das forças chinesas. A redução tornará o Exército de Libertação Popular mais moderno e melhor preparado para alcançar o objetivo da China de ter Forças Armadas fortes, disse o ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias Xinhua. Essa será a quarta vez desde os anos 1980 que a China vai reduzir seu contingente militar, à medida que acelera um ambicioso programa de modernização que inclui o desenvolvimento de caças furtivos e mísseis.

Líderes estrangeiros – Os principais líderes ocidentais, como o presidente americano Barack Obama e a chanceler alemã Angela Merkel, não compareceram ao desfile. O premiê do Japão, Shinzo Abe, também recusou o convite. Outra ausência foi a do ditador norte-coreano Kim Jong-un. Segundo a imprensa sul-coreana, Kim não foi ao desfile de seu principal aliado porque não teria um espaço de destaque ao lado de Xi Jinping na tribuna de honra – algo que poderia afetar o culto à sua imagem dentro da Coreia do Norte. Além de Putin, também foram ao desfile em Pequim o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, o presidente venezuelano Nicolás Maduro e a presidente sul-coreana Park Geun-hye. A Coreia do Sul, que também sofreu com o domínio japonês, tem estreitado suas relações com a China, apesar da histórica aliança de Pequim com Pyongyang.

(Com agência France-Presse)

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