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China cancela encontro com ministra norueguesa

Trata-se de uma retaliação ao Prêmio Nobel da Paz, concedido por Oslo ao dissidente chinês Liu Xiaobo

Por Da Redação
11 out 2010, 19h39

O governo da China cancelou, nesta segunda-feira, um encontro entre o seu vice-ministro da Pesca e a ministra norueguesa da pasta equivalente, previsto para a próxima quarta. A medida foi uma retaliação ao Prêmio Nobel da Paz, concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel, na última sexta-feira, ao dissidente chinês preso Liu Xiaobo.

“Sim, o encontro entre a ministra norueguesa da Pesca Lisbeth Berg-Hansen e o vice-ministro chinês da Pesca, previsto para quarta-feira em Pequim, foi cancelado pelas autoridades chinesas”, afirmou à AFP a porta-voz do ministério das Relações Exteriores da Noruega, Ragnhild Imerslund.

As autoridades norueguesas confirmaram que a China desmarcou a reunião por causa do Nobel.

Retaliações – Logo após o anúncio do prêmio, Pequim já havia convocado o embaixador da Noruega para prestar esclarecimentos ao Ministério das Relações Exteriores.

No último domingo, a mulher de Liu também foi detida após visitar o marido na prisão para informá-lo sobre o prêmio. A Anistia Internacional pediu às autoridades chinesas que revelem “imediatamente” o paradeiro dela.

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Prêmio – O Nobel da Paz 2010 foi atribuído na última sexta-feira a Liu Xiaobo “por seus esforços continuados e não violentos em prol dos direitos humanos na China”.

O dissidente, de 54 anos, cumpre uma pena de 11 anos em regime fechado por ter sido um dos autores da Carta 08, exigindo a democratização da China. Ele foi condenado por “subversão do poder do Estado”.

(Com Agência France Presse)

Coluna do Ricardo SettiO professor Marco Aurélio “Top Top” Garcia arrebatou o troféu de frase mais infeliz proferida ante a premiação com o Nobel da Paz do dissidente chinês Liu Xiaobo: Não tenho a menor informação sobre ele. Estranha declaração para quem é “assessor para assuntos internacionais” do presidente Lula, uma vez que Liu Xiaobo é conhecido por quem se interessa por direitos humanos desde 1989, quando fez uma greve de fome para tentar uma retirada pacífica dos jovens cercados pelo Exército durante os famosos processos por liberdade na Praça da Paz Celestial, em Pequim, que terminaram em terrível massacre.

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