China bane do país aplicativos de namoro para pessoas LGBTQIA+
Apple acatou exclusão dos apps Blued e Finka da loja virtual para chineses
A multinacional da tecnologia Apple removeu dois aplicativos de namoro destinados ao público LGBTQIA+ de sua loja iOS na China. Em comunicado, a empresa confirmou que a retirada dos apps Blued e Finka foi motivada por uma determinação da autoridade de censura e regulamentação da internet chinesa. As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 11, pela emissora americana CNBC.
A confirmação veio após usuários relatarem o desaparecimento dos softwares de seus smartphones durante o final de semana. “Com base em uma ordem da Administração do Ciberespaço da China, removemos esses dois aplicativos da loja chinesa”, disse a Apple. A empresa também afirmou que está sujeita à legislação dos países onde opera, mas esclareceu que os apps já estavam indisponíveis em outros países.
A retirada do Blued e do Finka é um sinal da escalada chinesa na repressão e censura à comunidade LGBTQIA+. Pequim vem fechando locais importantes para a defesa do grupo minoritário ao longo dos últimos anos, como o Centro LGBT+ de Pequim. Apesar de ter descriminalizado a homossexualidade na década de 1990, a China segue não reconhecendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
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Censura digital
Pequim também aumentou o controle sobre as lojas de aplicativos disponíveis em território chinês. Anteriormente, em 2022, o popular aplicativo de encontros gay Grindr havia sido retirado da loja iOS. O episódio ocorreu dias após o início de uma repressão a conteúdos considerados “inapropriados” pelo governo.
No ano seguinte, a China ampliou o controle do ambiente digital, exigindo que todos os aplicativos voltados ao público interno se registrassem junto às autoridades locais para obter uma licença de operação. Como consequência, houve uma remoção massiva de apps estrangeiros da loja iOS. Em 2024, foi a vez de WhatsApp e Threads serem banidos, sob alegações de preocupação com a segurança nacional.
As medidas seguiram em expansão, com os órgãos reguladores apelando diretamente às empresas responsáveis pelas plataformas para removerem aplicativos devido a problemas em seu conteúdo — ordens prontamente acatadas pela Apple, que tem na China o seu maior mercado fora dos Estados Unidos.
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