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Chile: estudantes retomam protestos e rejeitarão diálogo

Por Por Paulina Abramovich
8 set 2011, 19h20

Estudantes chilenos retomaram nesta quinta-feira seus protestos por educação gratuita e de qualidade – apesar de um tom menos festivo devido à situação do luto que vive o país – e se preparavam para rejeitar uma mesa de trabalho proposta pelo governo.

Milhares de estudantes protestam nos arredores do centro de Santiago e cidades como Valparaíso, Valdivia, Puerto Montt e Talca, com um tom menos festivo em sinal de luto pelo acidente aéreo que na sexta-feira passada deixou 21 mortos e que inicialmente tinha levado a um chamado para suspender a mobilização na data.

Finalmente, os estudantes resolveram manter seu chamado à greve nacional, após se impor uma visão mais radical de parte de líderes regionais, que se opuseram a cancelar o protesto.

Em Santiago, onde a marcha não foi autorizada, se reuniram principalmente estudantes secundários, que protagonizaram incidentes menores com a polícia, que teve de usar jatos d’água para dispersar a manifestação.

“A graça é dizer que continuamos presentes, que os estudantes estão alertas, que estamos mais vigilantes do que nunca, entendendo a comoção causada pelo acidente”, afirmou o secretário da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH), Cristóbal Lagos.

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Os estudantes devem responder nesta quinta ou na sexta-feira formalmente se aceitam uma proposta do governo para um diálogo, após a primeira reunião desde que o conflito explodiu, realizada no sábado com o presidente Piñera.

Mas líderes já adiantaram que a proposta – a quarta feita pelo governo – será rejeitada, somando-se a uma posição semelhante na quarta-feira do Colégio de Professores.

“A maioria dos estudantes está rejeitando a oferta das autoridades porque nos estão convidando para nos lançar em uma piscina vazia”, afirmou a porta-voz da Confederação dos Estudantes do Chile (Confech), Camila Vallejo, a líder mais visível dos estudantes.

A proposta não resolve “questões que são de vital importância”, como colocar fim ao lucro por parte de instituições educacionais, a transferência da administração das escolas públicas dos municípios ao Estado central e a gratuidade para os estudos universitários”, completou Vallejo.

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