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Chile: estudantes retomam marcha por ‘educação gratuita’

No ano passado, foram organizadas cerca de 40 manifestações apenas em Santiago. A maior delas reuniu mais de 100.000 universitários e secundários

Por Da Redação
25 abr 2012, 15h58

Milhares de universitários e secundários marcharam nesta quarta-feira pelo centro de Santiago e por outras cidades do Chile no primeiro protesto nacional do ano para exigir “educação pública de qualidade e gratuita”. Os estudantes avançaram pela avenida Alameda, no centro da capital, exibindo cartazes e faixas, e cantando músicas entoadas nas manifestações do ano passado.

Entenda o caso

  1. • Em maio, estudantes chilenos tomaram as ruas do país para protestar contra a má qualidade do ensino – e as manifestações seguem ocorrendo quase que diariamente.
  2. • Entre as reivindicações, das quais recebem apoio da maioria da população, exigem principalmente educação gratuita.
  3. • Em resposta, o presidente, Sebastián Piñera, lançou um plano de reforma para o setor, que amplia bolsas de estudos e créditos a taxas baixas a alunos pobres, mas a proposta não foi bem recebida.
  4. • No dia 26 de agosto, os confrontos entre polícia e manifestantes causaram a primeira morte: um adolescente de 16 anos, que foi baleado durante a greve geral (quando centrais sindicais se uniram aos jovens).

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A marcha é acompanhada de perto por um forte esquema policial e transcorre sem grandes incidentes até o momento. Segundo a imprensa local, o protesto reuniu 10.000 estudantes, mas dirigentes estudantis falaram de mais de 50.000. A passeata foi convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech), que confirmou na véspera a marcha por considerar insuficiente a proposta do governo para o sistema de crédito usado pelos estudantes.

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O sistema cobra juros três vezes maiores aos que ingressam nas universidades públicas. “Conseguimos tirar os bancos da educação, mas ainda temos as taxas mais altas do mundo. Portanto, precisamos de uma reforma que inclua qualidade, crédito, acesso ao financiamento”, disse um dos líderes estudantis, Noam Titelman.

Na maior das quarenta manifestações realizadas no ano passado, mais de 100.000 estudantes, pais e professores se reuniram nas ruas de Santiago para exigir uma educação pública, gratuita e de qualidade em um dos países com o sistema educacional mais desigual do planeta, onde apenas uma parte dos alunos estuda em colégios públicos, enquanto no setor universitário não existe esta possibilidade.

(Com agência France-Presse)

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