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Chile endurece restrições para o Brasil e impõe quarentena paga em hotel

Medida entrará em vigor a partir da próxima quinta-feira, 25, por tempo indeterminado, a depender da evolução da situação sanitária no país

Por Da Redação 22 mar 2021, 12h54

Para controlar a propagação da variante brasileira do coronavírus, o Ministério da Saúde do Chile anunciou que todos os passageiros que chegarem do Brasil, sejam chilenos ou estrangeiros, deverão ficar isolados em um hotel sanitário, arcando com todos os gastos por conta própria. A medida entrará em vigor a partir da próxima quinta-feira, 25, por tempo indeterminado, a depender da evolução da situação sanitária no país. 

Além dos passageiros que chegarem do Brasil, todos os que estiveram no país nos últimos 14 dias também deverão se hospedar em um hotel por ao menos 72 horas. Mesmo se o resultado for negativo, o recém-chegado ainda precisará cumprir uma quarentena obrigatória de 10 dias em sua residência, sem possibilidade de ser eximido desta obrigação. 

As diárias, os custos de deslocamento e de um exame para detecção da Covid-19 devem ser pagos pelo viajante antes mesmo de embarcarem com destino ao Chile.

A medida foi anunciada no sábado 21 pelo ministro da Saúde, Enrique Paris, durante atualização da situação da pandemia no país.

“Nos preocupa muito a circulação de novas cepas provenientes do exterior, por isso vamos endurecer algumas medidas para viajantes”, afirmou.

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A variante brasileira tem mutações que favorecem a entrada do vírus nas célula humanas. Cientistas temem que essas mudanças favoreça a possibilidade de reinfecções. Por enquanto, não há evidências de que essas variantes diminuam eficácia das vacinas em produção, mas a cepa parece altamente infecciosa.

A subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, ressaltou que “o trajeto ao lugar da quarentena deve ser direto, sem interagir com outras pessoas e sempre de máscaras”. Além disso, o isolamento deve ser individual ou com o mesmo grupo familiar.

“Todos os viajantes que atestarem positivo durante os primeiros 14 dias de entrada no Chile deverão fazer a sua quarentena num hotel sanitário e todos os viajantes que apresentarem um ou dois sintomas da doença também deverão ir a um hotel sanitário até que, através de um exame PCR, seja descartado o contágio”, acrescentou Daza.

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No mesmo boletim, o Ministério da Saúde também anunciou um amplo confinamento em partes do país, sobretudo grandes cidades, atingindo 9 dos 19 milhões de habitantes.

“Temos visto um grande aumento no número de casos nas últimas semanas, e isso nos preocupa enormemente. A partir de hoje, novas comunas (subdivisão das cidades chilenas) entrarão em quarentena, como medida preventiva”, confirmou Daza. 

Desde dezembro do ano passado, o Chile atravessa uma segunda onda da pandemia que se agravou após fevereiro, o pico do verão, e agora o país sofre com o aumento da mobilidade durante as férias.

Apesar de ser o país da América Latina com o maior índice de vacinação a cada 100.000 habitantes, com mais de 5,5 milhões de vacinados, o número de novos casos diários tem aumentado há semanas. No sábado passado, 7.084 infecções foram registradas, o número mais alto de toda a crise sanitária. Ao todo, o país soma 931.939 casos, incluindo 22.279 mortes. 

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