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Chile: descoberta conta bancária de filha de Pinochet nos EUA

Por Da Redação
21 jul 2012, 14h27

O Ministério Público do Chile anunciou a descoberta de uma conta bancária não declarada nos Estados Unidos em nome de Lucía Pinochet Hiriart, filha mais velha do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, e que será incluída em uma investigação sobre a origem da fortuna do ex-governante.

“A Procuradoria Nacional notificará o Poder Judicial sobre a descoberta da conta bancária não declarada de Lucía Pinochet Hiriart proveniente dos Estados Unidos”, indicou o Ministério Público chileno em sua conta no Twitter, informação que foi confirmada neste sábado à AFP por uma fonte judicial que solicitou manter sua identidade em reserva.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos descobriu a conta bancária, e anunciou a descoberta à Procuradoria chilena, que não revelou a quantidade de fundos que contém nem a que instituição financeira pertence a conta de Lucía, de 69 anos, a mais velha dos cinco filhos de Pinochet.

A informação será enviada ao juiz Mario Carroza, para que seja incluída na investigação realizada sobre a origem da fortuna de Pinochet, que chega a 26 bilhões de dólares, dos quais seis foram justificados através de economias e da posse de 25 propriedades.

“Não tínhamos conhecimento das contas de Lucía Pinochet nos Estados Unidos. Serão realizadas diligências para estabelecer a veracidade dos fatos, como tomar depoimentos das pessoas vinculadas a estas contas”, disse Carroza, citado pelo jornal La Tercera.

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Em 2004 a investigação foi iniciada por meio da qual foram encontradas dezenas de contas bancárias que Augusto Pinochet escondia no Riggs Bank de Washington e em outras instituições.

Lucía Hiriart, viúva do ex-ditador e seus cinco filhos foram presos em outubro de 2007 como parte deste processo, acusados de “desvio de recursos públicos”, mas depois a Suprema Corte decretou a liberação de todos.

O testamento do ex-ditador chileno (1973-1990) foi aberto em 4 de julho, beneficiando principalmente Lucía Hiriart, e, em menor grau, seus filhos, netos e bisnetos, mas o documento não apresenta detalhes dos bens.

Pinochet morreu no dia 10 de dezembro de 2006 sem ser condenado por nenhuma das violações dos direitos humanos atribuídas ao seu regime, que deixou mais de 3.000 mortos e desaparecidos.

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