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Chicago prende 100 pessoas e fecha centro após confrontos com polícia

Circulação na cidade será restrita das oito da noite até as seis da manhã da terça-feira, 11; ao menos 35 pessoas foram baleadas durante o fim de semana

Por Da Redação
10 ago 2020, 16h12

A cidade americana de Chicago, no estado de Illinois, anunciou nesta segunda-feira, 10, que vai limitar o acesso à sua região central após prender mais de 100 pessoas por saques, condutas desordeiras e agressões contra a polícia.

David Brown, o Superintendente de Polícia, disse que os confrontos e o vandalismo na área foram “alimentados pela desinformação” sobre um suspeito baleado pela polícia no domingo. Ele descreveu “caravanas de carros” indo para o centro da cidade na noite de domingo e disse que 400 policiais foram enviados para lá. A entrada no centro de Chicago será restrita das oito da noite desta segunda-feira até as seis da manhã da terça-feira, 11.

Segundo a rede de televisão CBS News, pelo menos 35 pessoas foram baleadas na cidade durante o fim de semana, incluindo três que morreram. Além disso, vídeos circulando nas redes sociais mostraram centenas de pessoas saqueando e destruindo lojas e jogando objetos contra a polícia.

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Além do vandalismo e saques a lojas, a polícia relatou uma troca de tiros durante a madrugada depois que um suspeito tentou atirar em policiais que realizavam prisões. Autoridades da cidade suspenderam temporariamente os serviços de transporte para o centro da cidade e ergueram barreiras nas ruas.

De acordo com a emissora americana CNN, 13 policiais foram feridos durante a noite, incluindo um que foi atingido no rosto por uma garrafa de vidro. Um civil e um segurança particular foram baleados.

Chicago é uma das várias cidades dos Estados Unidos que passam por um um aumento recente em tiroteios e assassinatos. Sua taxa de homicídios, embora entre as mais altas do país, caiu nos últimos tempos – na década de 1990, havia mais de 900 assassinatos em um ano, sendo que em 2019 houve 492. Em junho deste ano, no entanto, a cidade relatou seu dia mais mortal em três décadas, com 18 assassinatos em 24 horas.

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A cidade de Nova York, por sua vez, tem a pior onda de violência em décadas, no que a mídia americana chama de “Verão dos Tiroteios”. Entre janeiro e julho, a cidade registrou 745 trocas de tiros, um aumento de 73% com relação ao mesmo período de 2019. Houve ainda 229 homicídios, contra 176 no ano passado.

A prefeita de Chicago, Lori Lightfoot, condenou a violência nesta segunda-feira, pedindo às autoridades da Justiça que encontrem os responsáveis pelos danos. Contudo, ela enfatizou que a agitação de domingo era diferente dos protestos anti-racistas que tomaram as ruas da cidade após a morte de George Floyd, depois que os acontecimentos foram associados nas redes sociais por diversos usuários.

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“Este foi um ataque à nossa cidade”, disse Lightfoot, afirmando que os saques e destruição atrasam a recuperação econômica no contexto da pandemia de coronavírus, já que pequenas empresas e restaurantes recém-reabertos ficaram entre os alvos. “Não me importa a justificativa para isso. Jamais há justificativa para esse tipo de comportamento criminoso”, completou.

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