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Chefe golpista malinês considera preocupante situação no norte de Mali

Por Da Redação
30 mar 2012, 10h07

Bamaco, 30 mar (EFE).- O capitão Amadou Haye Sanogo, chefe da junta militar que derrubou na quinta-feira da semana passada o presidente Amadou Toumani Touré, considerou nesta sexta-feira a situação no norte do país como ‘preocupante’, após a tomada da cidade de Kidal por independentistas tuaregues.

Em entrevista coletiva concedida na capital de Mali, Sanogo pediu a seus ‘irmãos e parceiros’ que se envolvam mais para encontrar uma solução ao conflito tuaregue, que explodiu em janeiro e ameaça a integridade territorial do país.

Em seu discurso, Sanogo apresentou suas desculpas à Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que na quinta-feira cancelou uma reunião com o líder militar depois que simpatizantes do golpe ocuparam o aeroporto de Bamaco, impedindo que as delegações aterrissassem.

Sanogo prometeu ainda empreender os contatos com essa organização que na quinta-feira lhe deu um ultimato de 72 horas para restituir o presidente Touré, durante uma reunião na Costa do Marfim, após suspender o encontro com o militar malinês.

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A Cedeao, que suspendeu Mali como membro da organização, ameaçou aplicar um embargo diplomático e econômico caso os militares não entreguem o poder.

A reunião de quinta-feira na Costa do Marfim foi promovida pelo governante do país, Alassane Ouattara, presidente rotativo da Cedeao.

Sanogo fez esse discurso depois que o grupo independentista tuaregue Movimento Nacional para a Libertação de Azawad (MNLA) anunciou a tomada da cidade malinesa de Kidal e os militares malineses reconheceram a perda de suas bases nesta localidade.

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O MNLA pegou em armas em 17 de janeiro para pedir a independência de Azawad, no norte do país.

Desde então, os combatentes tuaregues, aos quais as autoridades acusam de contar com o apoio da Al Qaeda no Magrebe Islâmico, ex-combatentes do ex-líder Muammar Kadafi e traficantes de drogas, foram ganhando espaço na região.

O conflito, que deixou cerca de 200 mil refugiados e deslocados e diversos mortos, embora não haja números oficiais, também provocou um mal-estar no Exército, que acabou explodindo no golpe de estado de 22 de março. EFE

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