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Chefe da CIA crê que a Rússia deseja a saída de Assad na Síria

Moscou lançou a operação militar para adquirir 'mais influência' na Síria antes de iniciar um 'processo político que proteja seus interesses' no país, avaliou John Brennan

Por Da Redação
28 out 2015, 06h56

O chefe da Agência Central de Inteligência americana (CIA), John Brennan, disse nesta terça-feira estar convencido de que os russos querem a saída do ditador Bashar Assad para chegar a uma solução do conflito na Síria. “Apesar do que dizem, acho que os russos não veem Assad no futuro da Síria”, afirmou Brennan, em uma conferência sobre Inteligência, em Washington. “Acredito em que os russos compreendem que não há solução militar na Síria e que tem de ser uma espécie de processo político”, declarou.

“A questão é em que momento e como serão capazes de conseguir que Assad saia de cena”, afirmou. “Paradoxalmente, acreditaram em que, primeiro, tinham de reforçar Assad antes de retirá-lo”, explicou. Moscou queria adquirir “mais influência” na Síria, antes de encaminhar um “processo político que proteja seus interesses” no país, avaliou o chefe da CIA.

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No plano militar, o objetivo de Moscou era, inicialmente, aliviar a pressão dos grupos rebeldes sobre o regime nas regiões de Idleb (noroeste) e Hama (centro), relatou Brennan. “Mas descobriram que é muito mais difícil avançar contra a oposição do que tinham previsto”, acrescentou. Em 30 de setembro, a Rússia lançou uma campanha de bombardeios na Síria contra o “terrorismo”, mas Washington e seus aliados do Ocidente acusam Moscou de ter como alvo, sobretudo, os grupos de oposição ao regime de Assad.

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No fim de semana, o secretário de Estado americano, John Kerry, participa em Viena de conversas para buscar uma saída política para o conflito sírio, após um encontro na semana passada entre Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Turquia. O Irã também poderá participar, segundo Washington, mas não há nada confirmado.

Tropas – Os Estados Unidos estão considerando o envio de um pequeno número de forças de operações especiais para a Síria e de helicópteros de ataque ao Iraque, à medida que avaliam opções para ampliar a batalha contra o Estado Islâmico (EI). O governo do presidente Barack Obama, que se aproxima da reta final de seu mandato, está sob pressão para aumentar o esforço dos EUA, especialmente após a queda da cidade iraquiana de Ramadi para o EI e o fracasso de um programa militar dos EUA para treinar e armar milhares de rebeldes sírios.

(Da redação)

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