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Chavistas ameaçam pedir dissolução do Parlamento da Venezuela

Os apoiadores de Nicolás Maduro planejam entrar com um pedido que exigiria novas eleições para a Assembleia Nacional, comandada atualmente pela oposição

Por Da Redação
30 jun 2016, 15h27

Dirigentes chavistas avaliam solicitar ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), nas mãos de aliados do governo de Nicolás Maduro, a dissolução da Assembleia Nacional (AN), que atualmente é controlada pela oposição. Eles pretendem exigir ainda a convocação de novas eleições imediatamente, em mais um desdobramento da grave crise política que assola a Venezuela.

Segundo Didalco Bolívar, porta-voz da aliança Grande Polo Patriótico (GPP), que reúne partidos apoiadores do chavismo, houve usurpação de poder e abuso de autoridade em questões relacionadas à política externa do país, além de traição à pátria e violação da Constituição. Os manifestantes chavistas que pedem pela permanência do presidente já estão usando grito de guerra “Cair, cair, a Assembleia vai cair!”.

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Ao anunciar a proposta, Bolívar indicou que “a abolição do parlamento está prevista na Constituição” e que os desdobramentos devem ocorrer na próxima semana, depois que a aliança se reunir e decidir se de fato irá entrar com o pedido. Ele também acusou os opositores de falsificar assinaturas no pedido do referendo revogatório do mandato de Maduro.

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Críticas internas – Um influente líder do governo venezuelano, Tarek William Saab, criticou a proposta de dissolução do Parlamento. “Na Venezuela existem posturas que, quando analisadas, podem ser, sim, extremistas ou radicais”, disse o chavista. “Vozes isoladas (…) que estão pedindo a abolição das autoridades públicas não terão nenhum tipo de apoio nacional, porque são pessoas que devem assumir sua própria voz”, afirmou Saab.

A Venezuela está concentrada em uma luta de poderes desde que a coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) – que acusa o TSJ de servir ao governo – assumiu o controle do Parlamento em janeiro passado, pela primeira vez em 17 anos de governo chavista.

(Com AFP e ANSA)

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