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Chávez diz que não acusou ninguém de induzir câncer em líderes latinos

Por Da Redação
30 dez 2011, 19h36

Caracas, 30 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta sexta-feira que não acusou ninguém de induzir câncer em vários líderes da América Latina porque isso seria ‘uma irresponsabilidade’, mas reiterou que a situação parece ‘estranha’ e pediu que seus colegas de Bolívia, Nicarágua e Equador tomem cuidado.

‘Eu não acusei ninguém, só fiz uma reflexão porque me parece muito estranho’, disse Chávez que há dois dias se perguntou se era possível que alguém tivesse desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer nos presidentes da região.

Chávez, que está recuperando-se de um câncer, fez o comentário depois que soube que a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, será operada para extirpar um tumor na tireóide.

Na ocasião, o líder venezuelano lembrou que, com o diagnóstico de Cristina, já são vários os governantes da região que passaram pela situação como a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

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O presidente lembrou, nesse contexto, o caso de centenas de guatemaltecos submetidos a experimentos com sífilis por parte dos Estados Unidos na década de 1940.

‘Por favor, Evo (Morales, presidente da Bolívia) cuide-se, por favor, Daniel (Ortega, Nicarágua) cuide-se, por favor (Rafael) Correa (Equador) cuide-se, porque isto é muito estranho’, declarou Chávez hoje durante um ato transmitido em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

O governante insistiu que não acusa ninguém, mas comentou que ‘foi comprovado que os EUA lançaram em Cuba uma epidemia de dengue hemorrágica’ que causou milhares de mortes.

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‘Alguém começa a investigar e consegue coisas, experimentos… E quem fazem os experimentos? Os países mais desenvolvidos, e um deles, são Estados Unidos’, disse Chávez, acrescentando que ontem lhe mostraram um documento do Wikileaks no qual se mostra o interesse de Washington na vida pessoal da presidente argentina.

O líder se perguntou por que Washington precisaria se preocupar com os costumes pessoais dos presidentes ou se tomam algum remédio.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, qualificou de ‘horrendos e repreensíveis’ os comentários de Chávez após saber o diagnóstico de câncer de Cristina Kirchner. EFE

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