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Chanceleres de Brasil e México definem agenda para fechar acordo comercial

Por Da Redação
7 dez 2011, 18h53

São Paulo, 7 dez (EFE).- O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e sua colega do México, Patricia Espinosa, definiram nesta quarta-feira em São Paulo o calendário de reuniões para o Acordo Estratégico de Integração Econômica que as duas maiores economias latino-americanas negociam há um ano.

Em entrevista coletiva em um hotel de São Paulo, da qual também participou o ministro de Economia mexicano, Bruno Ferrari, os chanceleres anunciaram que as reuniões que terão uma periodicidade bimestral começarão em fevereiro do ano que vem.

O acordo pretende potencializar a troca comercial bilateral, que segundo números oficiais alcançou nos primeiros dez meses deste ano US$ 7,33 bilhões, praticamente o mesmo que nos 12 meses de 2010 (US$ 7,57 bilhões).

Entre Brasil e México existem os Acordos de Complementação Econômica 53, para uma lista de quase mil produtos, e o 55, aplicado ao setor automotivo, ambos no marco do Mercosul.

Estes dois acordos, segundo Patriota, ‘já contribuíram muito para dinamizar a relação comercial e foram responsáveis, em grande medida, pelos números muito significativos do comércio bilateral, com uma importante participação do setor automotivo’.

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Patriota definiu a agenda para o acordo estratégico como ‘algo muito mais amplo’, pois se trata de um acordo comercial que inclui todos os setores, o acesso aos mercados, questões reguladoras, mecanismos de solução de controvérsias, bases institucionais ‘e todos aqueles temas que entram em uma negociação de livre-comércio’, acrescentou.

Para o ministro, o novo acordo ‘é diferente’ porque é ‘mais ambicioso e mais amplo’ e ‘se constrói sobre uma relação que se beneficiou dos ACE 53 e 55’.

Nesse sentido, Ferrari apontou que ‘o ACE 53 e o ACE 55 criaram uma relação muito sólida entre Brasil e México’.

‘As negociações partem de preferências já existentes e então será decidido se integrarão o corpo deste novo acordo’, ressaltou o ministro mexicano.

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Como membro do Mercosul, o Brasil informará todas as negociações bilaterais com o México ao bloco, formado também por Argentina, Paraguai e Uruguai.

O acordo estratégico tem importância especial porque Brasil é o maior destino dos investimentos mexicanos na América Latina, com cerca de US$ 17 bilhões, e o México foi receptor de grandes projetos de investimento por parte de empresas brasileiras.

O investimento brasileiro acumulada no México soma atualmente US$ 1,1 bilhão, mas tende a superar os US$ 4 bilhões até 2015, segundo as previsões do Ministério de Relações Exteriores.

Além deste acordo, cujas negociações foram lançadas em novembro do ano passado, os dois chanceleres examinaram em São Paulo outros assuntos da agenda mundial, regional e bilateral, como os relacionados à mudança climática e a participação de ambos países no Grupo dos Vinte (G20, que reúne países desenvolvidos e os emergentes mais importantes).

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Patricia Espinosa declarou que em seu encontro com Patriota falou da ‘possível visita’ ao México em 2012 da presidente Dilma Rousseff, que já recebeu um convite do líder mexicano, Felipe Calderón. EFE

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