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Chanceler italiano pede que América Latina evite protecionismo comercial

Por Juan Mabromata
10 Maio 2012, 13h00

O ministro de Relações Exteriores italiano, Giulio Terzi, pediu nesta quinta-feira em Roma aos países da América Latina para que evitem “as práticas protecionistas” no comércio internacional, em uma condenação indireta às medidas tomadas recentemente por países como Argentina, Venezuela e Bolívia.

O pedido da chanceler foi feito durante a abertura de uma reunião com todos os embaixadores da região e foi realizada na nova sede do Instituto Ítalo-Latino-Americano (IILA) da capital italiana.

“As práticas protecionistas reduzem o comércio internacional a um jogo de soma zero”, afirmou Terzi após reconhecer que “é preciso uma mudança de mentalidade” na relação entre Itália e América Latina.

“A Europa dos anos 30 e a América Latina da década de 70 e 80 têm vivido a instabilidade política e social, favorecida pelas distorções do mercado geradas pelas barreiras protecionistas”, afirmou.

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Após a reunião, Terzi declarou à imprensa que seu discurso não foi uma crítica direta à Argentina, país que acaba de expropriar a espanhola Repsol em 51% do capital da petroleira YPF para aliviar seu crescente déficit energético.

“É uma crítica ao fenômeno em si, porque o protecionismo é uma tentação que existiu no passado e que tem se estendido”, afirmou. “A aplicação dessa prática tem provocado danos importantes entre Estados e na evolução política dos países”, completou.

Ante os embaixadores, o chanceler disse que “gradativamente e tendo em conta as repercussões sociais, os governos devem comprometer-se a favor da progressiva superação dos vínculos tarifários e não-tarifários”.

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O chanceler afirmou ainda que “o papel dos investimentos privados é estratégico” para as relações entre Itália e América Latina e insistiu na necessidade de que os investimentos sejam “sérios e responsáveis” e sobretudo “juridicamente seguros”, afirmou.

Terzi convidou aos diplomatas da região, que está crescendo economicamente a um ritmo médio de 5%, a investir na Itália e a colaborar como “sócios” para entrar nos mercados de África e Ásia.

Ele recordou que “as maiores empresas” italianas estão “massivamente presentes” na América Latina e mencionou Telecom, Fiat, Pirelli, Impregilo Astaldi, Eni e Enel, “que após adquirir a Endesa se converteu no maior produtor de energia da zona”.

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