Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Araújo negocia encontro de Bolsonaro com Trump em meados de março

Reunião, nos EUA, abordará temas econômicos e assuntos relacionados com a segurança e a diplomacia na América Latina

Por Da Redação
Atualizado em 6 fev 2019, 05h39 - Publicado em 5 fev 2019, 21h58

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, desembarcou nesta terça-feira, 5, em Washington com as missões de tratar da aproximação Brasil-Estados Unidos e, especialmente, de preparar a visita do presidente  Jair Bolsonaro ao americano Donald Trump. Em entrevista, Araújo antecipou que a reunião será em meados de março, mas não anunciou a data da viagem, que depende da recuperação do brasileiro, submetido a cirurgia no último dia 28.

Bolsonaro recebeu o convite oficial de Trump para visitar os Estados Unidos no dia seguinte ao de sua posse. A mensagem foi entregue pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, que havia antecipadamente tratado do tema com Araújo no Itamaraty.

A visita de Bolsonaro a Trump deverá imprimir o grau de aproximação a ser adotado pelas duas maiores economias das Américas,agora governada por líderes da extrema-direita. Por suas declarações, o presidente brasileiro e seu chanceler indicaram a disposição de alinhar a política externa do Brasil à dos Estados Unidos. A principal reação a essa tendência veio do núcleo militar do governo, que espera manter a tradição do Itamaraty avessa a alinhamentos automáticos e conter os impulsos do presidente.

Pouco depois de seu encontro com Pompeo, Bolsonaro declarou que o Brasil e os Estados Unidos haviam deixado de ser “inimigos”. A rigor, por mais divergências que pudessem haver no passado, os dois países nunca chegaram a essa condição.  “Tem havido uma longa tradição no Brasil de eleger presidentes que por alguma razão eram inimigos” dos Estados Unidos”, afirmara, referindo-se aos governos do PT.

Continua após a publicidade

No seu primeiro desafio de política externa, a crise política da Venezuela, o novo governo brasileiro mostrou-se suscetível à visão de Washington. O reconhecimento do oposicionista Juan Guaidó como presidente interino do país vizinho e a declaração de que o atual mandato de Nicolás Maduro era ilegítimo. Parte dessas iniciativas foi criticada pelo setor militar do próprio governo de Bolsonaro.

Até o momento, a promessa de mudança da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém – medida que os Estados Unidos tomou em maio de 2018 e que estimula Bolsonaro a seguir – está adormecida. Nesse ponto, pesam novamente as visões contrárias dos militares e também a decisão da Arábia Saudita de suspender as importações de carnes de aves do Brasil.

(Com EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.