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Chade afirma ter matado responsável por sequestro na Argélia

Exército do país africano anuncia a morte de Mokhtar Belmokhtar em confronto no norte do Mali. Informação não foi confirmada por autoridades da França

Por Da Redação
3 mar 2013, 15h36

O Exército do Chade afirmou no sábado que seus soldados no Mali mataram Mokhtar Belmokhtar, responsável pelo sequestro em um campo de exploração de gás na Argélia, em janeiro, que terminou com pelo menos 37 reféns estrangeiros mortos.

Entenda o caso

  1. • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
  2. • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
  3. • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
  4. • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.

A morte de Belmokhtar foi anunciada por meio de um anúncio difundido pela TV estatal do Chade, mas ainda não foi confirmada fora do país. “Forças armadas do Chade em missão no Mali destruíram totalmente a principal base de terroristas e narcotraficantes nas montanhas de Ifoghas”, disse o porta-voz do Exército, general Zakaria Ngobongue. Segundo ele, vários terroristas, “incluindo o chefe, Mokhtar Belmokhtar”, foram mortos na operação.

Soldados do Chade fazem parte da força internacional liderada pela França que tenta expulsar os terroristas do norte do Mali. O porta-voz do Ministério da Defesa da França, coronel Thierry Burkhard, disse que o ministério não tem informação sobre a morte e não poderia confirmá-la.

Outras informações sobre mortes de chefes terroristas em confrontos já se provaram falsas, e testes de identificação podem demorar dias ou até mesmo semanas para serem concluídos, ressalta o jornal The New York Times. O próprio Belmokhtar, ex-chefe da Al Qaeda no Magreb Islâmico expulso por insubordinação, já foi dado como morto anteriormente. Conhecido como “O Zarolho”, ele fundou a milícia Brigada dos Signatários por Sangue.

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Na sexta-feira, o presidente do Chade, Idriss Deby Itno, confirmou a morte de um dos chefes da Al Qaeda no Mali, Abou Zeid. O presidente disse que Zeid foi morto no dia 22 de fevereiro, em confronto também nas montanhas de Ifogha.

A imprensa da Argélia, país onde Zeid nasceu, informou que amostras de DNA retiradas de dois familiares do terrorista estão sendo comparadas com amostras extraídas do corpo que se acredita ser de Zeid. As autoridades francesas não confirmaram a morte do terrorista.

O ataque à usina em In Aménas, na Argélia, foi uma represália à intervenção francesa no Mali e um protesto contra o apoio do governo argelino à operação francesa, afirmou o grupo terrorista.

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