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Cerca de 200 esqueletos de soldados de Napoleão são encontrados em Frankfurt

Por Da Redação
17 set 2015, 22h24

Cerca de 200 esqueletos de soldados do Grande Exército de Napoleão foram encontrados no canteiro de obras de um futuro complexo imobiliário de Frankfurt, anunciou a prefeitura da cidade alemã nesta quinta-feira.

“Estimamos que cerca de 200 pessoas foram enterradas aqui”, explicou Olaf Cunitz, prefeito adjunto de Frankfurt, durante coletiva de imprensa no local, no bairro de Rödelheim. Segundo as primeiras estimativas, trata-se de soldados mortos em 1813 quando faziam o caminho de volta após a sangrenta derrota de Napoleão Bonaparte na campanha na Rússia.

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Ao retornar à França, Napoleão lutou em Hanau, uma cidade vizinha a Frankfurt, em meados de outubro de 1813, lembrou Cunitz. Os combates que ocorreram na região deixaram cerca de 15.000 mortos.

Os soldados descobertos em Frankfurt provavelmente morreram em decorrência de ferimentos ou sucumbiram à epidemia de tifo que dizimou o exército na época, explicou o prefeito. As hipóteses ainda serão verificadas cientificamente.

Os túmulos foram descobertos graças às precauções arqueológicas feitas no canteiro de obras. Essas medidas foram adotadas a partir de 1979, quando outros soldados foram encontrados no bairro.

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Sabe-se que os túmulos foram erguidos às pressas, como fazem os militares, de acordo com Andrea Hampel, diretora de inspeção dos monumentos históricos de Frankfurt. Os soldados estão em caixões muito simples, mas que permitiram a boa conservação dos esqueletos. Eles estão alinhados em fila, um ao lado do outro, e numa orientação Norte-Sul, o que chamou a atenção dos especialistas – a Europa cristã tinha o hábito de enterrar seus mortos num eixo Leste-Oeste. Sinal de que os corpos foram enterrados na pressa, segundo Hampel.

Alguns botões de roupas encontrados nas tumbas permitiram garantir a datação ao redor de 1813.

Mais de trinta esqueletos já foram retirados do solo, e as buscas revelaram cerca de 200 tumbas, segundo o diretor do canteiro, Jürgen Langendorf. Os trabalhos ainda vão continuar por mais quatro a seis semanas.

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(Com AFP)

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